LUIZA E BBB, no "País de Piada"
Parece ser pontual no planeta terra algumas atitudes dos seres humanos, e se girarmos o globo terrestre visualizaremos claramente de onde vem as mais inusitadas, descabidas e que causam o maior descrédito à porção restante de civilização, cuja nós fazemos parte.
Por certo é o Brasil, não sei se desde o advento da internet, mas com certeza nos ultimos tempos tem sido assim.
Um comercial de anuncio de venda de imóveis em que o anunciante cita o nome de sua filha que está no Canadá, vira um video com milhares de acessos da noite pro dia e um reality show que mostra uma possível transa entre dois participantes chama tanto a atenção que em estado de extase as pessoas esquecem ate problemas graves para participar de debates sobre, para comentar como se estes assuntos fossem o principal da vida.
Ninguém tem o direito de direcionar a vida de ninguém, e cada um conduz o seu destino para a direção que quiser, mas convenhamos que baixa-se muito o nível de inteligencia de um povo, atos e atitudes que notabilizam o ridiculo, valorizam o banal e endeusam elementos fúteis e expressões banais como esta: " A minha filha Luiza que está no Canadá".
Infelizmente vemos a materialização do "povo gozador" do "país de brincadeira", observado pelo estadista De Gaulle, quando conheceu a gente de nossa terra, eventualmente poderemos no futuro ser um país desenvolvido, e ate acredito nisso, mas por certo será devido ao esforço da inteligencia de alguns e não com o " O vamos que vamos piadista da maioria".
Como eu disse cada um cuida de sua vida, e não se cobra aqui a formalidade inglesa, ou a disciplina americana ou francesa, mas se devia pedir a seriedade de um povo que vai ter um país desenvolvido, um ponto de referencia no mundo.
Estes acontecimentos citados, são amiúde, uma pequena aresta de tudo que é o Brasil, infelizmente. E acompanhando o desenvolvimento material, uma nação para ser plenamente desenvolvida há que arrastar juntamente seu povo para a redenção, um povo com suas tradições, costumes, enriquecer a intectualidade para que não tenha uma face nobre e uma alma carente das riquezas do saber.
Um povo que saiba usufruir dos bens do progresso social e humano, sabendo a hora de rir, e que chore o que é irremediavelmente parte da dor.
Me sinto triste, quando se cria o humor fortuíto para mascarar problemas ou eleva-se a condição de algo, para importante com simples frases de efeito, que repetidas inumeras vezes não as tornam somente publicas, mas a meu ver expõem a pobreza intelectual da alma, que nada tem a ver com os bancos escolares, mas por certo com a verdadeira dignidade humana.
O livre arbítrio nivela os seres humanos, alguns elevam sua condição, outros por atitudes e atos degeneram-se e aos seus.