Um pouco do jeitinho brasileiro de um brasiliano

Hoje já é dia três e eu acabei furando com meu plano de realmente escrever todo dia. Quis escrever dois textos hoje então para compensar. Afinal, é isso que nós devíamos fazer após falhar em uma tarefa. O agravante nessas situações é sempre nossa própria inércia: não fizemos, então para que agirmos agora?

Agira depois é melhor que não agir. Se você tinha uma tarefa, um trabalho, ou qualquer coisa do gênero, para fazer então é melhor executá-lo em um momento. É uma forma de se redimir a si mesmo. Mostra que é capaz e admite seu erro de forma que pode se perdoar e vai além, aprende com o erro.

Quando erramos, tentamos muitas vezes escapar da culpa do erro, porque não queremos aceitá-la. E se não aceitarmos, não progredimos em aprender a não errar mais, apenas saberemos como o OUTRO não vai mais errar. E não adianta nós apenas analisarmos os outros, podemos fazê-lo se tiramos aquela lição de moral para nós.

Não obstante tal tarefa é difícil. É necessário análise, lembrar do que fizemos, reajustarmos nosso sistema físico e mental para agirmos a partir da nova expectativa de acerto e anularmos a de erro que antes existia despercebidamente.

Eu podia ter escrito durante o dia ontem. Não o fiz. Ia escrever a noite quando já tinha imaginação, mas depois de assistir alguns programas na televisão, o computador já estava inacessível. E agora, tenho que escrever dois textos (durante o dia, porque é quando eu sei que posso) com um peso na consciência. E tomara que eu não repita meu erro.

Se você gostou, leia sobre “Sua comunicação em 2012” em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3417497

Gustavo Newway
Enviado por Gustavo Newway em 03/01/2012
Código do texto: T3419954
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