O maçom e a Maçonaria...
O obreiro, o pedreiro livre, talhador da pedra bruta, candidato escolhido a dedo e pelos mais brilhoso fachos de Luz na sociedade: de profano, percorreu os tramites legais, perscrutado, todas as informações, decorridos prazos legais, enfim passado pelo processo iniciático, o neófito, o novo Ir.:, na condição de aprendiz. Esta nas fileiras e já começa os trabalhos de desbastar a pedra bruta. A assiduidade, a vivencia, o aprendizado, com certeza o levara com os conhecimentos filosóficos e simbólicos, a galgar novos graus na Arte Real, alicerçado pelos estudos e labores, lembrando que mesmo nos graus mais elevados, continua o polimento da pedra, talvez simbolicamente agora, ao invés de cinzel, usa a lixa.
Eu falava da importância da humildade, a que deve estar revestido o maçom, especialmente o aprendiz, pois muitos já de antemão, pela condição de maçom, já começam demonstrar pela nova investidura, demonstrar certos egoísmos, nos convívios do dia a dia. Entretanto, apesar de tudo, deve ser sempre um cidadão de bem, senhor de si, cabeça erguida. Tendo a Instituição que agora pertence o cunho simbólico, filosófica e espiritualista, o novo membro, já sabe que uma das condições “sino qua no”, para seu ingresso, é acreditar na existência de um ente Supremo, Criador de tudo o GADU, e que não somos um amontoado de células, numa representatividade material e sim seres especiais, espirituais, filhos da Entidade Máxima, ou simplesmente filhos de Deus, o GADU, portadores de, saúde, prosperidade e harmonia infinitas. Oxalá a relembrando a narrativa inicial, o candidato entrou para a Maçonaria, e agora precisa saber se esta entrou nele, assimilou o simbolismo e a filosofia, ou se um mero curioso, que pensou ser uma coisa, e ao ver que é trabalho, é colocar a mão na massa, acaba pulando fora do barco, logo pelos começo, ou não assimilando bem os ensinamentos, mesmo passado mais tempo, por qualquer motivo, deixa os caminhos.
A maçonaria, Instituição milenar, de cunho simbólico e filosófico, sempre em desenvolver a sua máxima – Fraternidade – Liberdade e Igualdade, fatores predominantes no desenvolvimento da felicidade humana e que há milênios sempre esteve imbuída em concertar o errado – procurar alegrar os corações tristes – Alargar os caminhos da Paz –Eliminar as opressões – equilibrar onde há desequilíbrio – combater a tirania, os preconceitos, os erros, alem do dever de cavar masmorras aos vícios e combater a corrupção. E ademais, uma Instituição que tem por fim tornar feliz a humanidade, pelo amor, o aperfeiçoamento dos costumes, pelo respeito à autoridade e a religião de cada um e não é regional, suas oficinas se espalham por todos os recantos do Universo. Esteve sempre desperta na renovação dos direitos do cidadão, e batalhando pela renovação dos direitos de ir e vir e de pátria livre, conforme demonstra nossa historia.
Quando analisemos a Instituição Maçônica e o Maçom, não há como não classificá-los elos da mesma corrente, porem com adventos de novos tempos, a modernidade, trouxe algumas seqüelas, corroborando com a perda de partes da fraternidade, ou seja, fragmentação ou desgastes prematuros em alguns elos da forte corrente, onde se consubstancia premiar, o PIB ao invés de valores humanos, valorizar os atos políticos, fazendo vistos grossos aos descalabros , ao invés da integridade moral. Enfim tudo por medalhas tanto no presente, como adiante.
A política faz parte da vida dos cidadãos, e é com ela que se conduz a nação, praticada desde as menores instituições, como na família, a casa, como na mais alta, Presidência na Republica, porem a meu ver, cidadão é cidadão, Irmão é Irmão e não pode ser invertida a Verdade, homem filho de Deus, também a Máxima eu e o outro somos um perante o Pai Maior, Deus, valores que estão sendo esquecidos.
Se bem sucedido, se soma na sociedade, se colaboram com progresso social, os troféus são somente para os políticos e politiqueiros, não prevalecendo mais a Máxima Bíblica A direta, não precisa saber o que a esquerda fez.
José Pedroso
Frutal/MG, aos 30/12/2011