Autonomia das mulheres não é considerada...
Todas as imagens utilizadas na ilustração de meus textos são do Google, com exceção de minha foto e minha cidade.
O Programa Bolsa Família não contempla as mulheres em seu objetivo, na forma como esteve e vai continuar sendo desenvolvido. É um programa executado, em grande parte pelas mulheres, mas ainda não é um programa para as mulheres.
Segundo a especialista em psicologia social, Simone Ribeiro Gomes, as condicionalidades nas áreas de educação, saúde e assistência social, geram para as mulheres em situação de pobreza a extrema pobreza, responsabilidades ou sobrecargas de obrigações relacionadas à reprodução social, impactando o tempo e o trabalho das mulheres. isso significa que, o programa atua através de mecanismos que reforçam o papel da mulher na esfera reprodutiva.
Dessa forma, o programa Bolsa família, tendo em vista sua dimensão e importância, contribui para a manutenção de padrões de relações de gênero desiguais.
É necessário que o estado atue no sentido da corresponsabilidade dos homens em programas como o bolsa família e forte ampliação no investimentos que visem a autonomia econômica das mulheres e seu bem estar.
Por outro lado, o movimento de mulheres tem como prioridades estratégicas, o cumprimento do papel do Estado, no que se refere ao oferecimento de infraestrutura social, particularmente da infraestrutura para os cuidados (com crianças, idosos, pessoas com deficiências e outras necessidades especiais de cuidados).
Ainda no que se refere a articulação do Bolsa família com as ações na área de saúde, fica evidente que a abordagem é exclusivamente de saúde materno-infantil, sem nenhuma perspectiva da saúde reprodutiva e, muito menos, de atenção integral à saúde da mulher.
Obs. Trechos retirado do exemplar "Jornal Fêmea", (edição outubro, novembro, dezembro/2011)
Isis Dumont
Segundo a especialista em psicologia social, Simone Ribeiro Gomes, as condicionalidades nas áreas de educação, saúde e assistência social, geram para as mulheres em situação de pobreza a extrema pobreza, responsabilidades ou sobrecargas de obrigações relacionadas à reprodução social, impactando o tempo e o trabalho das mulheres. isso significa que, o programa atua através de mecanismos que reforçam o papel da mulher na esfera reprodutiva.
Dessa forma, o programa Bolsa família, tendo em vista sua dimensão e importância, contribui para a manutenção de padrões de relações de gênero desiguais.
É necessário que o estado atue no sentido da corresponsabilidade dos homens em programas como o bolsa família e forte ampliação no investimentos que visem a autonomia econômica das mulheres e seu bem estar.
Por outro lado, o movimento de mulheres tem como prioridades estratégicas, o cumprimento do papel do Estado, no que se refere ao oferecimento de infraestrutura social, particularmente da infraestrutura para os cuidados (com crianças, idosos, pessoas com deficiências e outras necessidades especiais de cuidados).
Ainda no que se refere a articulação do Bolsa família com as ações na área de saúde, fica evidente que a abordagem é exclusivamente de saúde materno-infantil, sem nenhuma perspectiva da saúde reprodutiva e, muito menos, de atenção integral à saúde da mulher.
Obs. Trechos retirado do exemplar "Jornal Fêmea", (edição outubro, novembro, dezembro/2011)
Isis Dumont