NO EMBATE HOMOSSEXUALISMO, DE QUE LADO ESTÁ O AMOR AO PRÓXIMO?
No embate entre os defensores do homossexualismo e os contrários a legalização desse comportamento, a grande mídia, especialmente a Rede Globo de Televisão (talvez alguns dirigentes de setores, como as novelas e os programas jornalísticos), toma partido, rotulando, sumariamente, de homofóbicos tantos quantos emitam parecer contrário a prática desse estilo sexual.
A distinção que fiz entre parênteses deve-se ao fato de que se noticiou dias atrás que o autor de Insensato Coração, última novela das nove, declarou à mídia a intenção de fazer que certos personagens homossexuais morressem assassinados por um personagem homofóbico perto do final da trama em protesto aos diretores da empresa de televisão que censuram e não permitem a publicação de muitas cenas envolvendo práticas homossexuais que eles consideram explícitas demais e agressivas a sociedade cuja maioria é contrária a legalização da prática por considerarem incomum, antinatural e imoral.
O assunto homossexualismo assumiu caráter beligerante nas últimas décadas justamente com o advento da televisão e novelas, que alteraram a cultura e os conceitos da sociedade, implantando no consciente coletivo opiniões pessoais dos autores das programações televisivas, especialmente dos criadores de novelas e diretores de programas jornalísticos. Os defensores do homossexualismo, geralmente adeptos da prática homossexual, tratam a defesa desse assunto como ação humanitária e de amor ao próximo, como se defendessem fracos e oprimidos, fazendo que o legado dos homossexuais (sua libertação do sufocamento imposto por sua natureza sexual e a sociedade dita por eles como falsamente moralista) pareça humanitário e preocupado com o bem-estar e os direitos da humanidade. Vende dos homossexuais a imagem de irrepreensíveis, genericamente ordeiros e cumpridores das leis gerais, especialmente as relacionadas com a sexualidade. Fazem que eles pareçam cuidadores e organizadores da sociedade, defensores da moral e bons costumes e tudo o mais, melhor e mais que seus opositores. Em contrapartida, os contrários a legalização homossexual são rotulados de preconceituosos, intolerantes, fanáticos religiosos, irracionais, sem amor ao próximo e desumanos, instigadores do mal e de agressões a indivíduos por suas escolhas, parecendo que odeiam os diferentes e que seu propósito é simplesmente fustigar àqueles que não se conduzem conforme o modelo de conduta que eles aprovam. O que dão a entender é que esses, por seu fanatismo e cegueira religiosa, são a causa dos conflitos e sofrimento da humanidade e que os homossexuais são suas vítimas da vez e os defensores das pessoas de bem contra eles.
E, estranhamente, as leis de um país onde se prega que os direitos das minorias devem ser respeitados tanto quanto os da maioria, aplicam em favor dos homossexuais leis que desrespeitam os direitos de livre expressão de todos, quando um juiz de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, mandou retirar um outdoor com citações bíblicas condenatórias a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo e ainda proibiu que as mesma fossem publicadas em qualquer tipo de mídia. Sendo assim, no caso de os direitos de uma minoria entrar em conflito com o direito de todos, inclusive dessa minoria, preserva-se o direito da minoria (os homossexuais), não só de praticar o homossexualismo, mas também de manifestar-se em prol da prática explícita e contra seus opositores, mas nega-se o direito dos opositores de manifestarem-se contra, embora que esses representem a maioria. Nesse caso, o direito de todos deveria ser respeitado, podendo ambos se manifestar abertamente, como tem sido garantido aos homossexuais enquanto leis são aprovadas e rótulos de homofobia são estabelecidos para amordaçar os opositores. E pessoas da grande mídia têm cooperado com isso fazendo parecer que os opositores do homossexualismo são genericamente seus agressores e que o manifestar-se contra alguma atitude, no caso o homossexualismo, é agressão moral e constrangimento.
O título desse artigo, entretanto, indaga quem são os do bem; quem são os que fazem o bem e socorrem verdadeiramente os francos e oprimidos, as crianças desamparadas, os famintos, os nus, os desabrigados, os doentes e os necessitados. E quem são os que verdadeiramente livram a sociedade dos criminosos, do banditismo e do medo. Quem são, afinal de constas, os que manifestam amor ao próximo, os que defendem o homossexualismo ou os que realmente fazem caridade e melhoram a sociedade?
As novelas, com certeza, não são, pois a vida mansa e fantasiosa até dos pobres das tramas provoca desejo de possuir o que não se poderá ter e esse desejo insatisfeito se converterá em ressentimento, indignação e ódio em pessoas fracas que logo se dão conta que jamais alcançarão tal padrão, porque se vêem segregadas num mundo gueto onde a própria sociedade e até os ditos defensores da lei são-lhes indiferentes e fecham-lhes as portas. As novelas nada mais são do que meios de contenção social por seu caráter de manter os indivíduos embalados em fantasias e levá-los a discutir assuntos desviados dos interesses das famílias e comunidades locais, abordando apenas temas propostos pelos autores novelistas, reduzindo a filosofia nacional à proposta filosófica de quatro ou cinco pessoas. A novela é um meio de imobilizar politicamente, bem como conduzir as massas a satisfazer os propósitos e ideais de alguns, além de ser um meio de vender produtos, a maioria, desnecessários, enriquecendo sempre mais a quem já é muito rico e concentrando a renda nuns poucos cofres. E, em última análise, a novela é um meio de enriquecer os donos da empresa de comunicação, que paga bem seus astros para eles cumprirem bem o papel de manter os indivíduos vassalos da programação, escravizados por suas filosofias e horários.
Os programas jornalísticos, por sua vez, especialmente os da Rede Globo, não se limitam a transmitir as noticias, que, no fundo, não acrescentam nada, pois, no mais das vezes, provocam inquietação, medo e ressentimento nas pessoas quanto a seus semelhantes, além de habituar os indivíduos com o pavor e a crueldade, produzindo indiferença para com o mal, quando não forte sentimento de vingança e justiceirismo. Ao contrário de serem imparciais, os produtores dos programas jornalísticos editam as notícias de forma a propagar suas opiniões a respeito dos fatos, fazendo que o telespectador posicione-se ao lado de suas opiniões, que, em geral, visam fazer que governos, instituições e pessoas cumpram-lhes os propósitos, que são sempre conduzir os acontecimentos de forma manter o controle e os privilégios das elites.
Se, porém, alguém importante da Rede Globo e outros canais de televisão fossem dar importância para este artigo, eles poderiam enumerar programas humanitários como o Criança Esperança, por exemplo, de iniciativa da Rede Globo e editado por ela há mais de vinte anos. Não questiono o efeito humanitário do programa, mas ele é um programa como qualquer outro, que somente vai ao ar porque não custa nada para a Rede Globo, ou seja, porque, ao contrário de custar, produz dividendos. Embora a empresa mostre que os ganhos com comerciais durante o programa são doados para a campanha, o programa beneficia sua imagem em outros horários, redundando em mais credibilidade (o que parece justo) e valorização dos preços de seus espaços comerciais em todos os horários. Em outras palavras, o programa é uma campanha publicitária institucional da Rede Globo em favor de si mesma, totalmente custeado pelos anunciantes e artistas que doam seus cachês para a campanha. A Rede Globo, no fim, não entra com nada mesmo, pois esses cachês são pagos pelos anunciantes.
Por fim, embora o programa possa ajudar algumas pessoas, ele serve muito mais para a auto-promoção da Rede Globo e de seus astros, como acontece também com o programa do Gugu, na rede Record, e outros programas aparentemente humanitários que pululam as programações da televisão.
E, quanto aos movimentos homossexuais, onde está seu caráter humanitário e de amor ao próximo, se o propósito do movimento é unicamente defender o direito individual de fazer sexo de uma forma que lhe produza mais prazer, bem como de permitir a certos indivíduos fazer de conta em público que são o que não são, o que a sociedade jamais os impediu de fazer e até foi tolerante com seus comportamentos tidos por impróprios e escandalosos. E é sabido que grande parte dos homossexuais faz sexo em becos, cantos e ruas escuras, praças e banheiros públicos, inclusive com adolescentes, como muitas vezes se viu e como um homossexual denunciou no Yahoo Respostas dois meses atrás, relatando que muitos de seus amigos e conhecidos homossexuais agem assim e que adolescentes e jovens são seus alvos preferidos. Sem contar que entre muitos deles é comum o uso de drogas. Além do mais, a maioria não tem consideração pela opinião, princípios e posicionamento de seus pais e familiares, não tendo o menor constrangimento em desapontá-los e magoá-los com o comportamento homossexual se eles não aceitam. Ao contrário, postam-se como vítimas, privados do benefício de ser homossexuais se seus pais e familiares não concordam com tal prática. E, ao passo que hes exigem que os aceitem como são, não se sentem nada constrangidos de porem-se contra eles, desmoralizá-los, agredi-los verbalmente, virar-lhes as costas, julgá-los e rotulá-los de fanáticos, bitolados, atrasados, homofóbicos e coisas que eles sabem que não são se suas opiniões são contrárias ao homossexualismo e se eles se negam a suportar o vexame de ter um filho que reproduza esse comportamento que eles julgam deplorável. E, se eles, no exercício de seu direito de decidir o tipo de comportamento que tolerarão dentro de suas casas, solicitam ao filho homossexual que se retire, esse, sem o menor drama de consciência, sai a difamá-los e fazê-los parecer cruéis, mesmo que ele já seja maior de idade e tenha recebido todos os recursos para produzir a própria sobrevivência.
Sendo assim, a grande mídia, parte da sociedade, das leis e da justiça combate os bons, pois quem faz o verdadeiro trabalho humanitário é justamente os crentes, que têm sido rotulados de homofóbicos na grande mídia, que dificilmente divulga os méritos e benefícios das igrejas em favor da humanidade e, especialmente, pessoas carentes e em situação de calamidade.
Além das entidades assistenciais religiosas, há as governamentais, pois é atributo do governo prestar esses serviços a humanidade, e as de iniciativa de pessoas comuns, como o as ONGs, Lions e o Rotary, preocupadas com o bem-estar e direitos dos outros, não de si mesmos. São, porém, de iniciativa das comunidades religiosas a maioria das entidades assistenciais não governamentais e são justamente os religiosos que combatem a prática homossexual, não os homossexuais, pois com suas advertências bíblicas contra o homossexualismo pretendem salvá-los das concequências malévolas dessa prática insalubre, anti-natural e amoral. E isso sim é amor ao próximo, não o combater todo mundo em favor dos próprios desejos sexuais.
E o trabalho humanitário que as entidades assistenciais religiosas fazem não visa auto-promoção e, tampouco, promover a imagens da pessoas e defender suas vontades pessoais, mas o o verdadeiro amor ao próximo, socorrer a quem precisar, quem estiver doente, com fome, sem o que vestir e onde morar, não importando a raça, o credo, a cor, a condição social, a opção sexual e, tampouco, a situação diante da lei e da justiça. E tudo isso essas pessoas fazem com seus próprios recursos. Isso é amor ao próximo.
Foi a Igreja Adventista do Sétimo Dia, por exemplo, que instalou o primeiro hospital de campanha no Haiti e antes de todos começou a assistir as vítimas do terremoto que se abateu sobre o país no início de 2010. E a igreja Adventista ajuda homossexuais a libertarem-se do pensamento e prática homossexual através da Palavra de Deus, que é a Bíblia.
Pertencem a essa mesma entidade religiosa os Médicos Sem Fronteira que se deslocam por seu próprio financiamento para áreas de difícil acesso a fim de levar assistência de saúde e a mensagem de esperança a pessoas abandonadas pela sociedade governos de seus países. Isso é que é amor ao próximo. Foi um pastor da Igreja Adventista que levou as Bíblias (as mesmas que contém a mensagem contra o homossexualismo proibidas pelo juiz de Ribeirão Preto) e as mensagens desses pequenos exemplares ajudou a manter o moral dos mineiros soterrados na mina de San José, no Deserto de Atacama, em agosto de 2010. E foram os Desbravadores e voluntários dessa entidade religiosa que organizaram os grupos de oração, o refeitório e os meios de acomodação para os que lá permaneceram no esforço para resgatar os trinta e três mineiros. Isso é que é amor ao próximo.
Além do mais, são as religiões que mais promovem a paz e o fazem sem hostilizar, fustigar nem matar pessoas desviadas e em conflito, pois são suas práticas que mais convencem delinqüentes e criminosos a deixarem seus crimes e rebeldia, transformando pessoas< pais e mães de família, que ameaçavam a sociedade em indivíduos a serviço de sua defesa e melhoria. Isso é que é amor ao próximo. E há inúmeros exemplos disso, que, os opositores da Verdade negam para sustentar suas opiniões e favorecer a propósitos deturpadores que confundem as consciências das pessoas, fazendo que pensem que o bem é mal e o mal é bem. Mas a Bíblia, amorosamente, adverte, que, subitamente, eles cairão no laço que armaram e suas vidas subitamente se transformarão em susto.
Portanto, quem é verdadeiramente do bem, quem tem verdadeiramente amor ao próximo e faz o que pode realmente melhorar a sociedade e fazê-la mais igualitária e justa?
Wilson do Amaral