Há muito tempo atrás os homens filosofavam e tentavam construir uma idéia de mundo a partir do entendimento existencial. Assim, surgiram as elucidações comportamentais, que se adornavam em concepções de nossos estudiosos, a fim de estabelecer critérios, ou pelo menos tentar estabelecê-los, na busca de explicações sincrônicas ou diacrônicas que os levassem à compreensão do mundo; ora, a partir de um contexto histórico do processo civilizatório; ora, produzindo vislumbrações metafísicas através da contação mítica de povos tidos por nós, e por pensadores de épocas remotas, porém já civilizadas, como primitivos.
Desde então, herdamos destes nobres pensadores o semantismo e a dualidade do pensamento. De Homero a Sócrates, Aristóteles e Platão; de Quintiliano e Cícero a São Thomas de Aquino. E mais tarde outros viriam na Renascença com a educação humanista de Inácio, Lutero, Calvino e tantos outros que, embora ainda insistissem no confessionismo, não deixaram de contribuir deveras para a elevação do raciocínio humano.
E segue-se Voltaire, Rousseau, Diderot e Pestalozzi; todos imbuídos na causa educacional, que visava acima de tudo o comportamento evolutivo humano a partir do comprometimento familiar, da responsabilidade estatal e da visão comunitária que mais tarde inspiraria também a Hegel e Marx.
E por que não pensar no positivismo de Comte, que tanto iluminou o iluminismo.
Entram-se os séculos XIX e XX, com as mais significativas aspirações sobre o tema educação, partindo do pressuposto de que é na criança que se descobre o futuro, experimentando o seu funcionalismo sob os auspícios da interatividade. Nomes como William James, Claparede e Piaget, e tantos outros psicólogos, filósofos e educadores que já processavam a estabilização da pedagogia no estudo comportamental da criança em plena atividade educacional.
Mas, o que restou para nós neste início de século XXI, em que parecemos autômatos, sem as condições básicas de sobrevivência que o ser humano necessita para viver em sociedade; o puro e simples ato de conviver.
Talvez tenhamos trocado os nossos verbos, a nossa percepção, a reflexão, por meras concepções, por simples e pura lógica.
Sobreviver é meta, e puro fato do cotidiano, mas viver é na atualidade do homem, mera utopia.
As coisas simples como o ato de olhar, vislumbrar o mundo à sua volta, sorrir quando achar graça, abraçar um filho ou mesmo ligar para um amigo e perguntar, de fato e com toda a pouca emoção que lhe resta, e metafisicamente divide espaço com a gordura arterial que se tornou mais contemporânea que o jantar em família; VOCÊ ESTÁ BEM?
Coisas de um tempo em que a tecnologia ainda não havia incutido na raça humana, tão devastador vírus, o da individualidade.
Tudo isso, vem a corroborar na desconstrução humana, no vício de se fazer valer um pensamento estatístico em detrimento da emoção que tanto estabeleceu aspectos dos mais arraigados, e hoje, sucumbe-se ao deleito da efemeridade social.
Para onde vamos se nem ao menos conseguimos nos descobrir como espécie? Mas se já estamos indo, como chegaremos lá?
Será uma máquina a nos receber, copilada com dados virtuais, sem poesia, sem aspecto?
É a educação filosófica, reflexiva e motivacional simples contraposto à evolução do homem?
Precisamos reinventar a sociedade, e como Bergson disse um dia: Há coisas que só a inteligência é capaz de procurar, mas que por si mesma nunca achará. E essas coisas só o instinto as acharia, mas nunca as procura.
E por assim dizer, estamos perdendo a sensibilidade...
Desde então, herdamos destes nobres pensadores o semantismo e a dualidade do pensamento. De Homero a Sócrates, Aristóteles e Platão; de Quintiliano e Cícero a São Thomas de Aquino. E mais tarde outros viriam na Renascença com a educação humanista de Inácio, Lutero, Calvino e tantos outros que, embora ainda insistissem no confessionismo, não deixaram de contribuir deveras para a elevação do raciocínio humano.
E segue-se Voltaire, Rousseau, Diderot e Pestalozzi; todos imbuídos na causa educacional, que visava acima de tudo o comportamento evolutivo humano a partir do comprometimento familiar, da responsabilidade estatal e da visão comunitária que mais tarde inspiraria também a Hegel e Marx.
E por que não pensar no positivismo de Comte, que tanto iluminou o iluminismo.
Entram-se os séculos XIX e XX, com as mais significativas aspirações sobre o tema educação, partindo do pressuposto de que é na criança que se descobre o futuro, experimentando o seu funcionalismo sob os auspícios da interatividade. Nomes como William James, Claparede e Piaget, e tantos outros psicólogos, filósofos e educadores que já processavam a estabilização da pedagogia no estudo comportamental da criança em plena atividade educacional.
Mas, o que restou para nós neste início de século XXI, em que parecemos autômatos, sem as condições básicas de sobrevivência que o ser humano necessita para viver em sociedade; o puro e simples ato de conviver.
Talvez tenhamos trocado os nossos verbos, a nossa percepção, a reflexão, por meras concepções, por simples e pura lógica.
Sobreviver é meta, e puro fato do cotidiano, mas viver é na atualidade do homem, mera utopia.
As coisas simples como o ato de olhar, vislumbrar o mundo à sua volta, sorrir quando achar graça, abraçar um filho ou mesmo ligar para um amigo e perguntar, de fato e com toda a pouca emoção que lhe resta, e metafisicamente divide espaço com a gordura arterial que se tornou mais contemporânea que o jantar em família; VOCÊ ESTÁ BEM?
Coisas de um tempo em que a tecnologia ainda não havia incutido na raça humana, tão devastador vírus, o da individualidade.
Tudo isso, vem a corroborar na desconstrução humana, no vício de se fazer valer um pensamento estatístico em detrimento da emoção que tanto estabeleceu aspectos dos mais arraigados, e hoje, sucumbe-se ao deleito da efemeridade social.
Para onde vamos se nem ao menos conseguimos nos descobrir como espécie? Mas se já estamos indo, como chegaremos lá?
Será uma máquina a nos receber, copilada com dados virtuais, sem poesia, sem aspecto?
É a educação filosófica, reflexiva e motivacional simples contraposto à evolução do homem?
Precisamos reinventar a sociedade, e como Bergson disse um dia: Há coisas que só a inteligência é capaz de procurar, mas que por si mesma nunca achará. E essas coisas só o instinto as acharia, mas nunca as procura.
E por assim dizer, estamos perdendo a sensibilidade...