NÃO QUERO ESTA ESPADA NÃO, MANO
jTorquato (Supertor4)
Maceió – agosto/2011
Né por nada não, mas não vou aceitar a chave mano, não, não é caro não, o preço da casa está razoável, claro.
Mas o Bigodudo continuava a me atormentar, mal Sabóia ele que eu já o vira antes pela TV a liderar outra invasão, e daí fui investigando e cheguei a conclusão que existiam profissionais na área, eles incitavam as pessoas a invadir conjuntos residenciais em término de construção, depois as entidades financeiras do governo vinham com papeladas de cadastramento para que este grupo invasor fosse beneficiado em outra construção de casas ou apartamentos do programa do Governo Federal, mas sabia-se que dava em nada, depois vinha a encenação, mandatos, polícia cujos policiais se exporiam sua vida para fazer cumprir um mandato que nem ele mesmo sabia que era carta marcada, depois de tudo, todos ficariam onde estava e o Governo Estadual (nesse caso não do mesmo partido do Governo Federal e por isso mesmo mais massacrado) teria de arcar com outra construção, Enquanto isso os promitentes proprietários oriundos de outro “barraco de sem tetos” esperariam ou fariam uma invasão profissional sob o comando de homens como aquele que agora queria me “empurrar garganta abaixo” a chave de uma casa por 800 reais. Eu sabia até onde morava tal sujeito, tinha 3 carros, um casarão com dois andares, uma pequena piscina com uma churrasqueira de “lascar” e até um barco no carro porta barcos acoplado ao seu carro pic up preto majestoso. Agora ele usava um Uno popular branco amassado. Breve todos ali invasores, venderiam suas casas invadidas ou trocariam por um ponto, uma bicicleta, um carro, ou coisa pior, e voltariam as invasões profissionais.
A Mesma história me conta meu tio que mora em São José da Laje interior de Alagoas, neste caso o problema está no campo, ele tirou seu filho da escolinha do MST e devolveu suas terras adquiridas por invasão profissional deste movimento. Notou meu tio que suas terras eram as margens do rio onde foi orientado a plantar até a água, para que o Estado fosse culpado tanto por permitir plantações em áreas de preservação, como para ter benefícios em caso de catástrofes (leia-se enchentes), casos parecidos e bem piores acontecem no Brasil inteiro, onde atua a Vila Campesina, o MST e outros movimentos de idéias terroristas, ao Norte é a invasão de terras indígenas ou outro segmento, as vezes com a complacência das comunidade primitiva, as vezes nem moradores tem, é a selva mesmo, derrubam árvores, desmatam e plantam, não vai dar mais que uma safra de acordo com a geologia do terreno, devastado a madeira já vendida aos madeireiros e animais e plantas comerciáveis já comercializados, vendem para fazendeiros fazer pastos, se não der, o terreno transformado em solo desértico é abandonado. Todos ganharam menos o Brasil e sua geração futura.
O que mais espanta é a Universidade do MST, suas escolinhas ensinam tudo que um taliban de respeito poderia ensinar, as matérias didáticas, estas são relevadas a um desprezado segundo plano, onde a geografia pode conter um Uruguai no Amazonas, e a História do Brasil começar só no Governo Lula, onde por escape alguns livros do MEC virou escândalo passageiro por conter 7-4= 9 entre outras barbaridades.
“De acordo com meus conhecimentos” quiseram oficializar esta esculhambação com um novo código florestal, o fizeram de tal maneira conscientes de que “podiam tudo” que seus cumpinchas do campo já se aproveitaram invadindo a plantando em cabeceiras, nascentes, pontos de conservação, pouco se lixando para a água e o ar do futuro, o fizeram certos que a nova lei lhe daria cobertura e passaria num congresso de maioria proprietária de alguma coisa no campo ou na cidade, contando inclusive com a ajuda essencial da mídia de donos e caciques políticos como a maioria da mídia brasileira. Pode-se dizer que empacou, mas novamente de acordo com m eus conhecimentos este código vai passar ileso, e as gargalhadas dos invasores profissionais ecoará pelos séculos vindouros, trespassando como uma espada de água pútrida e ar poluído os corpos já fragilizados de alimentos tóxicos dos nossos netos.
Né por nada não mano, mas não vou aceitar a chave da corrupção e otimização de aproveitadores de meu solo pátrio, ainda acredito no verde e amarelo, sem vermelhos, sem estrelas, foices e martelos.