O AMOR E O ROTARIANO
O “amor universal”, sentimento que flui por todo o planeta terra envolve também, mais de Um milhão de rotarianos do mundo inteiro, pois a história do Rotary foi feita de amor dos seus fundadores por “amor à humanidade” que perdura pe r, que não se conheciam ou, se conheciam, superficialmente. E no grupo cada um é passado a ser chamado de companheiro.
Esse sentimento é fortificado, também, pelo cônjuge que apoia, alimenta e fortifica essa coesão e, o rotariano participante do grupo passa a sentir outra forma de amar que se entende como: ”amor companheiro”.
Com os constantes contatos em reuniões de trabalho e nas festivas, os laços entre companheiros são estreitados e estendidos a familiares nascendo uma afeição e um desejo de estar sempre junto. É a fase de um querer mais conhecer o outro...é um, sentindo a falta do outro... Passa-se a viver as alegrias e sofrimentos do companheiro na forma de “amor fraterno”. É a amizade que surge devagarinho, entre um e outro, e vai entrelaçando-se entre os demais... e quando se vê o grupo torna-se diferente e mais coeso e forte. Não é mais só entre pessoas desconhecidas, entre colegas e líderes da comunidade, mas entre amigos que se amam cada vez mais..
O sentimento tido como “amor fraterno” possibilita um maior conhecimento e entendimento entre pessoas que se querem bem e vai dando uma abertura para o momento do “conheça-se a si mesmo”. Esse é um convite para um mergulho no interior de cada um para melhorar como cidadão sendo capaz de sair de si passando a contribuir com a sociedade imbuindo-se do ideal de servir. É o momento da mudança de valores em que se descobre que se é mais, pelo muito que se faz de serviço ao outro. Quem se eleva, eleva os outros sendo capaz de abraçar, com amor, muitos ao mesmo tempo.
Eis que Rotary Internacional põe em evidência nesse novo ano o lema: “Conheça-se a Si Mesmo para Envolver a Humanidade.” Isso nada mais é que uma chamada ao “amor serviço” através da solidariedade reconhecendo-se que se vive para servir e , não para ser servido. Enfim, só servindo ao outro, a comunidade e a sociedade o rotariano completa-se no verdadeiro papel como cidadão. É necessário mostrar ação no mundo que se vive.
Na condição de prestadores de serviço à comunidade, os que fazem o Rotary impregnam-se do “ amor solidário”. Essa é a mais difícil de todas as formas de amar.Exige uma abnegação e disponibilidade de tempo , além da consciência da fragilidade e carência do outro na constatação de que todos são iguais tendo os mesmos sonhos e problemas similares. Só nesse estágio atinge-se a verdadeira solidariedade e reconhecimento que, na união de pessoas e grupos, pode-se executar muitas ações impossíveis de serem realizadas por uma só pessoa.
É, pois, na saída da solidão derrubando o egoísmo que rotarianos trabalham, em união, como voluntários sociais e contribuindo também, financeiramente, com grandes ações como o caso da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite que se sonha ver, em bem pouco tempo a erradicação dessa doença no mundo inteiro. Muitas outras ações, a nível local, são executadas pelos rotarianos sempre atendendo pessoas fragilizadas no contexto social.
Não sou rotariana, mas tenho o Rotary há muitos anos no coração... e na qualidade de esposa do rotariano Pedro Cesar da Silva participante do Rotary Parnaíba Igaraçu... e sendo sócia da A.S.R / Associação de Senhoras de Rotarianos venho vivenciando muito o papel do rotariano e seu cônjuge dando-me essa oportinidade de poder escrever algo concluindo que :
” Só com amor, espírito humanitário, compromisso pessoal e um ideal em servir, o rotariano é capaz de construir uma mudança por um mundo melhor!”(yedamsm@hotmail.com / Parnaíba, Piauí em11/08/2011)
Yeda de Moraes Souza Machado,Assistente Social, aposentada.
Membro da Academia Parnaibana de Letras/APAL, cadeira 33