Uma Viagem
Não é tão simples assim fazer uma viagem. Principalmente quando se parte rumo ao seu interior.
Em alguns momentos, precisamos nos retirar da rotina e dessa vida cosmopolita que levamos. Muitas vezes não notamos coisas tão simples que ocorrem todos os dias, o tempo todo. Estamos tão ocupados. Ocupados com a nossa necessidade/ vontade de ganhar dinheiro; não só o suficiente, mas também uma quantia que nos coloque em destaque perante nossos semelhantes.
Sermos semelhantes é algo que às vezes, relutamos em aceitar. Desejamos ser os melhores, naquilo que fazemos. Cargos de destaque na sociedade também são muito cobiçados.
Enquanto corremos atrás de tudo isso, um grande barulho incomoda nosso interior. Aquela voz Divina que se encontra em nosso âmago, se torna cada vez mais difícil de ouvi-la.
Antigamente, os soldados iam à guerra guiados por flâmulas, estandartes e cornetas. Hoje, na luta do dia a dia, o único instrumento que nos guia rumo ao caminho do nosso destino é essa voz interior. No entanto, estamos exteriorizando nossas atenções, de modo a nos tornarmos extrovertidos, dinâmicos e atentos aos fatores externos. Porém, não conseguimos enxergar uma folha que cai de uma árvore, um pássaro que alimenta seu filhote, ou ainda, o pôr do Sol.
Quando tudo parece estar contra nós, sentimos que é o momento de fazer alguma coisa para mudar. Uma viagem é algo recomendável, uma vez que saímos da rotina e damos mais atenção a nós mesmos.
Pra onde ir? Quando o objetivo é se encontrar consigo mesmo, seu eu interior vai lhe guiar até o lugar certo.
Qualquer lugar é o ideal, desde que o coloque em contato com seu mundo interno. Os mundos exterior e interior precisam estar em sintonia com o universo, a fim de que possamos trilhar o caminho escolhido e cumprir, assim, nossa missão.
Precisamos conhecer estas duas dimensões em que vivemos, de modo a encontrar as armas que trouxemos para a batalha do dia a dia, com o intuito de melhorarmo-nos e colaborar com o mundo a nossa volta.
Cada dia uma batalha, cada noite uma viagem. Feche os olhos; relaxe.
Observe seu mundo interior e veja se está em sintonia com o exterior. Pitágoras recomendava que ao final de cada dia, fizéssemos uma auto análise para observar o que fizemos.
E assim, permita Deus que viajemos nas ondas do amor universal, mergulhando no oceano da solidariedade, fazendo cada um a sua parte, rumo a um mundo mais bonito para vivermos. Até mesmo porque Somos Todos Um.