Vidas Banalizadas
Viver é uma questão providencial, a criatura humana recebe um corpo
físico e reintegra-se no mundo material.
É um momento Divino, para o resgate da liberdade, do aprimoramento e da condição de amar e ser respeitado.
No entanto, a questão da “vida alheia”, não tem recebido o tratamento merecido pelas autoridades que legislam o destino da humanidade.
Observa-se um descaso em relação a vida do próximo, e a instituição estatal, banaliza a segurança do cidadão.
No território brasileiro, viver é uma questão de honra, somente a fé no sublime, pode salvar as criaturas que vivem a mercê dos “vampiros” que roubam-lhes: as casas, os bens materiais, a vida e a própria dignidade.
Neste país, a prisão é para os pobres, criaturas que não têm dinheiro para livrar-se dos crimes que venham a praticar.
Todo ato, tem um efeito moral, “lei da ação e reação”, e atuar sem se responsabilizar pelo próximo, sem respeitá-lo, gera cobranças das alturas. Do Ser sublime, ninguém escapa e nele repousa minha esperança num mundo melhor, sem tormentos, onde o Ser, possa ser e viver plenamente, sem ter a consciência violada, o coração trancado, e o corpo material escondido atrás das grades para poupar-se e livrar-se dos ataques inebriantes.
Só a fé inabalável em um Ser Superior, poder libertar e acalentar a alma inerte que se afugenta entre as paredes frias de uma cidade violenta e sanguinária.
Cabe as autoridades, consciência das Leis que sancionam, perante as Leis Divinas, as cobranças pela exposição da dignidade humana, os encaminharão ao tratamento dado aos ímpios, conforme registra-se nas escrituras sagradas.
Cabe lembrar que esses Senhores, foram eleitos pelo povo para representá-los.
Irene Fonseca