DEVAGAR COM O ANDOR

O endividamento da Grécia tem na má administração de suas finanças o principal vilão e no Brasil a coisa não está diferente já que caminha por rumos estranhos quando temos picos de arrecadação, necessidades não atendidas e estranhamente a dívida interna cresce com o governo vangloriando que saldou a externa e até empresta dinheiro para o FMI. O trabalhador desonerado de imposto de renda tem que realmente ganhar pouco porque quando começa a mostrar sinais de uma renda mais palpável acima de três salários e meio o governo tunga a partir de 7,5 por cento e limita seu progresso. O que não trabalha está desconfortável recebendo cestas básicas e auxílio que não lhe dão garantias de melhorias porque a acomodação é uma tendência do povo brasileiro nas classe mais baixas.

Há aqueles que querem poupar mas com correções abaixo de 1 por cento e inflação oscilando acima de quatro é jogar dinheiro na lata de lixo e vê-lo virar pó em pouco tempo enquanto o governo faz fortuna com ele usando-o como investimento dizendo que são causas sociais, ou seja o que seria possível para corrigir seu dinheiro é poupar e repor você mesmo a inflação de cada mês para que seu ele acompanhe a tendencia de mercado valendo de fato. claro que é preciso além disso ter uma meta e não poupar por poupar, já que uma revolução por exemplo pode te tira-lo todo de uma vez como foi o caso da extrema medida do presidente eleito em 1989.

Dinheiro emprestado nunca foi boa ideia e o Brasil, associado aos estados da federação não para de contrair empréstimos que inflarão o futuro financeiro de governantes que não estavam presentes nas negociações e poderão ficar impossibilitados de governar com obrigações de pagar juros de montantes impagáveis como é o caso de Minas Gerais que consome 11 por cento de sua receita pagando uma dívida contraída ao longo de governos irresponsáveis e jamais será paga ou seja o governo começa o exercício mensal com apenas 88 por cento. do que arrecada.

Para não passar pelo sufoco por que passa a Grécia, o Brasil precisa tão somente de administrar melhor a montanha de dinheiro que jorra em seus cofres e preferencialmente em benefício de seu povo, já que correntes além de nossas fronteiras sempre estão prontas para uma sangria monetária que impede na mais completa "ORDEM" o nosso PROGRESSO. Se o governo estiver compromissado com os interesses do país, tem que entender que deve ir DEVAGAR COM O ANDOR