Lei contra homofobia, uma farsa.

Olá, amigo leitor!

Sabemos que o debate intelectual e científico faz parte da garantia fundamental à livre manifestação do pensamento, conforme consta na Constituição da República. Por isso, a discussão sobre assuntos relacionados às liberdades individuais e à defesa de interesses relacionados a determinado grupo minoritário é perfeitamente cabível e necessário. Diante disso, e levando em consideração que nosso país é uma democracia, pretendo conversar contigo um pouco sobre os aspectos ocultados pela imprensa sobre a chamada Lei da Homofobia (que é o nome que ficou popularmente conhecido o Projeto de Lei 122 - PL 122).

Entretanto, leitor, muitos que defendem a implantação do PL 122 atribuem a seus críticos, pejorativamente, um caráter religioso fundamentalista. Entretanto, na verdade, o debate sobre esse assunto não visa, necessariamente, à defesa de argumentos religiosos, mas sim, ao resguardo das liberdades individuais previstas em nossa Constituição, pois, respeitar o grupo LGBT não implica que se deva concordar obrigatoriamente com sua filosofia.

Leitor amigo, segregação sexual nada tem a ver com religião, pois, os aspectos que esse PL promove, como a anulação de certos direitos do cidadão brasileiro (como a liberdade de expressão) e a concessão de super-direitos à comunidade homossexual (direitos que não são previstos para nenhuma outra minoria ou etnia) devem ser discutidos por TODA a sociedade, independente de credo, cor ou sexo. Entretanto, o que vemos é uma abordagem (pela mídia e governo) exclusivamente dentro do ponto de vista da comunidade gay.

A comunidade gay, como todos sabem, possui um respeitável poder econômico, as ONGs LGBT têm abertamente investido milhões em sua causa, pois a história não os relegou à pobreza como aconteceu com a comunidade negra, por exemplo, e não são indefesos e dependentes como crianças e idosos geralmente são. Entretanto, leitor, não estou dizendo que é errado alguém usar seu poder econômico em causa própria. Não, é óbvio que não é errado, pois o problema não é o dinheiro, mas o problema é: o que pode ser feito com ele?

Leitor amigo, quem tem dinheiro pode TUDO neste país.

Até absurdos como estes:

Caso esse PL seja aprovado, se você, estimado leitor, estiver desempregado e for concorrente a uma vaga de emprego, mas, concorrendo contigo, tiver um gay, então a vaga será dele, não importa as qualificações que ele possua, pois o simples fato de ser gay já lhe dá esse direito (privilégio) sobre você.

Se um patrão tiver um funcionário gay, mas esse funcionário não for um bom funcionário, o empregador não poderá demiti-lo, pois terá que entrar na justiça contra o funcionário para ter o direito de demiti-lo (podendo ainda perder a causa).

Caso esse PL se torne lei, todos os gays vão ganhar estabilidade de emprego automaticamente, estabilidade que você, leitor, não tem e nunca terá. Além disso, ninguém poderá discutir com um gay ou discordar de um gay, a VERDADE, segundo esse PL, estará exclusivamente com ele.

Você realmente acredita, leitor, que uma lei assim é contra a homofobia, de fato? Ou será apenas uma lei de privilégios instituindo uma nova casta no Brasil?

Vemos, então, que quem tem dinheiro compra seus direitos, não é?

Você tem dinheiro, amigo leitor? Tem alguma ONG rica defendendo seus interesses?

Tenho certeza que não.

Mas não é só esse o problema, mesmo sem a aprovação de tal lei, a tentativa de imposição de valores gays está a pleno vapor por nosso governo.

Por imposição popular, recentemente foi barrado pela presidente Dilma o chamado “Kit Gay”, que é o nome que ficou popularmente conhecido o “Kit de Combate à Homofobia nas Escolas”.

Esse “Kit” foi debatido no Seminário Escola sem Homofobia, realizado na Câmara dos Deputados em 23 de novembro de 2010, onde reuniu as Comissões de Direitos Humanos e Minorias, de Educação e Cultura e de Legislação Participativa, bem como entidades ligadas ao movimento LGBT (NENHUM outro representante da sociedade foi convidado).

Nas notas taquigráficas daquele seminário, ficou registrado que, em um dos “materiais didáticos” do Kit, haveria um beijo lésbico na boca e, nos dizeres do Sr. André Lázaro, Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, “Ficamos três meses discutindo até onde entrava a língua.”

Caro leitor, sinceramente, precisamos que um negro apanhe, em plena sala de aula, para dizer que a escravatura é inconcebível? Da mesma forma, não precisamos mostrar cenas explícitas de homossexualidade a menores de idade, incentivando-os ao comportamento, apenas para lhes dizer que não sejam homofóbicos.

O combate à homofobia (que significa repulsa aos homossexuais) não pode ser confundido com o incentivo à conduta homossexual. Os recursos públicos não podem ser utilizados para o incentivo estudantil de práticas homossexuais, mas deve ser usado para o desestímulo das condutas discriminatórias, obviamente.

O Sr. Rodrigo de Oliveira Júnior, também representante do MEC, por sua vez, expôs: “o trabalho que nós realizamos com a Pathfinder (ONG LGBT responsável pela criação do “Kit Gay”) foi voltado para a educação básica, de informação e de conscientização na educação básica”.

A educação básica, leitor, abrange crianças e adolescentes, em regra, de 6 a 15 anos, e que, em razão da tenra idade, ainda estão na fase de formação de suas personalidade e valores, com a capacidade crítica não plenamente formada, estando ainda mais suscetíveis a todo e qualquer material dito “informativo”.

Suponhamos que, amanhã, se inicie um movimento organizado que pretenda ver reconhecido o direito de as pessoas se casarem com animais, sob o fundamento da liberdade e da dignidade da pessoa humana. Leitor, respeitar tais pessoas não significa que tenhamos que abrigar tal “direito” nas leis de nosso país... Isso é lógico. Pois a verdadeira questão, neste ou em qualquer outro caso, é a discriminação como um todo e não a liberdade, entende? Pois a discriminação é um tema que deve ser debatido levando em consideração os gays, negros, religiosos, mulheres e demais grupos vítimas de preconceitos e não a inclusão em nossas leis de direitos exclusivos a apenas UM grupo.

Esse PL, como já foi dito, promove uma segregação em nossa sociedade, mas segregação alguma deu certo na história do mundo. Hitler tentou isso com seu arianismo, na África do Sul ocorreu o mesmo através do Apartheid e etc.

A senadora Marta Suplicy criou o embrião desse PL quando foi deputada, agora o revive como senadora.

A mídia hipócrita (e comprada) transformou um idiota (Jair Bolsonaro) em uma espécie de estereótipo de homofóbico, como uma personificação dos homofóbicos, assim, todos que são contra o PL 122 foram engenhosamente tachados como homofóbicos a imagem e semelhança do Bolsonaro.

Ou seja, todo mundo que é contra a aprovação do PL 122 é automaticamente tachado de imbecil ou fanático, anulando, assim, qualquer possibilidade de diálogo com a sociedade sobre esse tema.

É proibido discordar dos gays, é proibido ter opinião contrária, é proibido pensar diferente deles. Apenas quem é “dono do microfone” pode ser ouvido.

Discordar desse PL não é o mesmo que apoiar a discriminação como querem nos fazer pensar, mas, na verdade, é ir contra a anulação de direitos legítimos do cidadão brasileiro, como: o direito de pensar livremente, de expressar-se livremente, da manutenção da concorrência leal ao emprego, do direito dos pais educarem seus filhos, além da manutenção da igualdade entre os cidadãos, conforme previsto em nossa Constituição.

Querem nos impor a ideia de que quem vai contra a aprovação do PL contra a homofobia é apenas pessoas ignorantes como o Bolsonaro ou coisa de religiosos fanáticos, mas a verdade NÃO É essa.

Você, leitor, não importa se é religioso ou não, esse PL, se for aprovado, vai complicar a sua vida TAMBÉM.

Acredite, toda imposição gera conflitos, se esse PL for aprovado com os aplausos do povo, mais cedo ou mais tarde, a ficha vai cair na mente desse mesmo povo que aplaudiu, aí sim, o bicho vai pegar.

O Brasil ficou a beira de uma guerra civil na época da Ditadura Militar, por que pensam que com uma ditadura gay vai ser diferente?

Esse PL não combate o ódio, na verdade o incentiva.

Todos perderão com isso, inclusive os gays.

O preconceito de fato existe, no Exército, por exemplo, se o indivíduo é suspeito de ser gay (mesmo que não seja) é perseguido com um ódio equivalente ao racismo nos EUA. É evidente que é a estupidez que gera o preconceito, logo, não tem como combatê-la por decreto, impor preconceito para combater preconceito é uma tremenda burrice.

Qual a solução?

Leis contra discriminação já existem, basta apenas cumpri-las.

Se um gay, negro, religioso, índio, qualquer um, se sentir discriminado, já existem leis contra isso. Infelizmente o povo não conhece seus direitos, mas a comunidade gay “top” conhece, por isso, querem essa nova lei (PL 122), pois ela não inclui nada que vá contra o preconceito, de fato, apenas cria privilégios. Cria, na verdade, uma casta dominante no Brasil.

No passado eram os militares, agora são os gays.

É bom lembrar que esse PL é criação do PT, o mesmo partido do Palocci, aquele que comprou recentemente uma mansão de 40 milhões de reais com seu salário de ministro: R$ 27 mil por mês.

O PT também, como todos sabem, é o partido do mensalão e nossa senadora Marta Suplicy (que usa jatinho particular), no caos aéreo, disse para os desafortunados naquela época: “relaxa e goza!”.

Dá para esperar algo de bom desse partido? É evidente que não.

Pessoalmente, leitor, não considero correto a intromissão na vida particular de alguém, assim, espero de um gay o mesmo que esperaria de qualquer outra pessoa ou de mim mesmo, não critico a conduta homossexual em si, apenas critico a imposição dessa conduta a outros ou a criação de super-direitos para eles. Ou seja, na verdade, sou a favor da igualdade de direitos e do respeito à sexualidade de todos, seja homo ou hétero.

Não quero perder o meu emprego por ser hétero, isso também seria preconceito, entende?

Na tentativa de inibir o preconceito contra homos, tentaram institucionalizar o preconceito contra héteros.

Isso é absurdo.

É por isso que, embora a mídia diga o contrário, a desistência do governo em implantar o kit gay não foi por causa dos religiosos apenas, mas da sociedade como um todo. Se você reparar bem, verá que muito poucos foram a favor desse kit, por exemplo, e muitos são contra o PL 122. Isso tudo, leitor, ocorreu independentemente de religião ou ausência de religião, pois essa é, antes de tudo, uma questão social.

Se o esforço do governo fosse, de fato, combater o preconceito, então ele teria agido de outra forma e não desta, pois o ódio entre os diferentes grupos foi AMPLAMENTE incentivado com essas medidas.

O mesmo ocorre com o sistema de cotas para negros, por exemplo. No Brasil infelizmente existe racismo, entretanto, não existe o ódio racial como ocorre nos EUA, por exemplo. Não existe Ku Klux Klan tupiniquim. Mas as medidas governamentais tem feito germinar as primeiras sementes do ódio racial, infelizmente.

Imagine um sujeito pobre, que ganhe pouco, mas é esforçado e faz cursinho à noite, mas mesmo assim, não consegue entrar em uma universidade, entretanto, seu amigo negro, igualmente pobre, sujeito EXATAMENTE às mesmas dificuldades (pois a pobreza não discrimina ninguém), por diversos motivos, não se preparou devidamente para o vestibular.

Entretanto, entrou mesmo assim.

Como o sujeito esforçado acima se sentiu?

Nunca houve no Brasil critérios de cor para entrar na faculdade, mas hoje existe.

Isso é racismo.

O governo sempre opta por medidas populares, leitor, e NUNCA por medidas eficientes.

O governo NÃO combate a homofobia, mas a incentiva. Também NÃO combate o racismo, mas o incentiva, aliás, na verdade, incentiva algo muito pior, que é o ódio racial.

Eu não combato os gays, mas as medidas do governo.

Quero que todo mundo seja feliz, apenas isso.

http://pensadorlivre-bill.blogspot.com/