GRANA AFRO DESCENDENTE
GRANA AFRO DESCENDENTE
Repassando:
um texto sem autoria que recebi que é o fino da ironia.
A Çituassão está gramática!
Eu não entendo o Brasil: se por uma lado (no caso, o de trás) o STF (Soltando Totalmente a Franga) liberou as relações estáveis homoafetadas, por outro lado, o MEC resolveu perseguir a Língua Portuguesa, independente do gênero, número e grau.
Num caso flagrante de gramaticofobia, os livros escolares agora estão ensinando que falar e escrever errado não tem nada demais.
Na verdade, o governo está implantando no país um novo método pedagógico e revolucionário: a Demagogia do Oprimido.
O MEC (Ministério dos Erros de Concordância) não vai parar por aí:
O ministro Fernando Errahd vai tornar obrigatória a introdução no currículo escolar do idioma sindical, a Língua Presa.
Essa grande virada na educação brasileira começou com o presidente Luís Sintáxio Lula da Silva que nunca acertou uma concordância na vida. Alíás, minto: a única concordância que o Lula aceita é a concordância verbal, a que trata do uso das verbas públicas.
Por falar em Dramática, quer dizer, Gramática, vamos fazer um pequeno exercício de Análise Sintática.
Na oração: O MINISTRO PALOCCI FATUROU UMA GRANA PRETA, quem é o sujeito?
Bem, o ministro Pallocci não é sujeito. Sujeito à investigação.
O que existe, na verdade, é um sujeito oculto: o sujeito que pagou a consultoria mas não quer aparecer de jeito nenhum.
E o predicado? Não tem predicado, só tem prejudicado. No caso, o contribuinte.
A única coisa que está errada mesmo na oração é a expressão “grana preta”, um flagrante exemplo de preconceito linguístico contra as minorias “diferenciadas”.
Na verdade, o politicamente correto seria:
O MINISTRO PALOCCI FATUROU UMA GRANA AFRO DESCENDENT