Infelizmente, aqui não é o Japão!
Um jovem alucinado entre em uma escola, e mata doze jovens inocentes. Uma enchente devastadora destrói cidades do Rio de Janeiro. Uma menina é arremessado da janela de seu quarto, tendo seus pais acusados pelo crime, mesmo estes alegando inocência. Um terremoto devasta o Japão.
O que essas noticias tem em comum? Nada, é claro. Mas a diferença mais evidente é que, de todas, a mais inevitável, era o terremoto. Todas a outras, ocorridas em nossa nação tropical, poderiam ter sido evitadas, se medidas de cunho social tivessem sido tomadas no passado.
É claro que, não se pode evitar que um maluco armado invada uma escola, ou que as águas de uma chuva tremenda assolem cidades, mas o que mais assusta é que todas essas tragédias brasileiras mostram como nossa sociedade está mal preparada para os infortúnios do destino.
No caso do “Massacre de Realengo”, fica evidente que o “Americam way of life” esta chegando por aqui, ameaçando nossa paz cortada por balas perdidas. No caso da enchente, fica claro o problema da infra-estrutura que enfrentamos, e que vai nos envergonhar na Copa e nas Olimpíadas. No caso da menina Isabela Nardoni, vemos a doença que está se tornando a classe média alta brasileira, com seus delírios de grandeza.
Enfim, não temos bola de cristal para prever tais acontecimentos, mas se realmente queremos ser um pais de primeiro mundo, já passou da hora de “sermos um pais de primeiro mundo”, e não essa mescla de passado e futuro, que fica dependendo de uma ararinha azul estilizada para conquistar a atenção do mundo.
Enquanto isso, o Japão está se reerguendo a todo vapor.