Escravos da África para o Brasil
A Ilha de Gorée
Está situada na Ilha de Gorée, nas proximidades de Dacar, Capital do Senegal, a Casa dos Escravos.
É de lá que saíam os navios abarrotados de negros, para serem transformados em escravos nos Estados Unidos, Brasil e Haití.
A casa tem dois andares e foi visitada pelo Papa João Paulo II e Nelson Mandela.
Nelson Mandela se emocionou ao entrar na casa e chorou ao ver os cubículos onde eram trancafiados os escravos, antes de serem enviados a outros países.
Nesse local, meninas eram violentadas e serviam de divertimentos aos homens impiedosos e sem leis.
Jovens considerados rebeldes eram atirados ao mar, para servirem de comida aos tubarões, que os devoravam em instantes.
Geralmente, os navios negreiros tinham capacidade para transportar 250 pessoas, mas eram embarcadas 400, porque estimavam uma perda de 40% da carga embarcada.
Assim, de 400 negros embarcados, esperavam a chegada de mais ou menos 240. Pois 160 eram atirados ao mar, conforme a necessidade de diminuir o peso do navio.
Também eram jogados no mar os doentes, os que demonstravam rebeldia ou relutavam em prosseguir viagem.
Dos que chegaram ao Continente Americano e vieram parar no Brasil, e sobreviveram, e deixaram família...
Eu, José Guimarães, faço parte de uma delas. Com muita honra!
Portanto, tudo que deveríamos pagar por ter a cor da pele negra ou ser descendente de negro, nossos antepassados já pagaram, com sangue!
O que o Governo Brasileiro deveria realmente fazer, em vez de ir a África fazer discursos polêmicos, seria criar uma política mais justa, que recompensasse os sobreviventes desse período negro, de um passado negro.
E por que não? Que indenizasse as famílias prejudicadas, assim como se indenizam aquelas que tiveram seus entes queridos perdidos nas guerras.
Nelson Mandela chorou ao ver os cubículos onde os negros eram trancados.
E eu chorei ao escrever este texto.
Portanto, espero não lê-lo nunca mais. Porque acho que o título mais apropriado seria: Sou Negro de um Passado Negro.
Que Deus tenha recebido todos com equidade, perdoando-lhes os pecados.
Amém.
A Ilha de Gorée
Está situada na Ilha de Gorée, nas proximidades de Dacar, Capital do Senegal, a Casa dos Escravos.
É de lá que saíam os navios abarrotados de negros, para serem transformados em escravos nos Estados Unidos, Brasil e Haití.
A casa tem dois andares e foi visitada pelo Papa João Paulo II e Nelson Mandela.
Nelson Mandela se emocionou ao entrar na casa e chorou ao ver os cubículos onde eram trancafiados os escravos, antes de serem enviados a outros países.
Nesse local, meninas eram violentadas e serviam de divertimentos aos homens impiedosos e sem leis.
Jovens considerados rebeldes eram atirados ao mar, para servirem de comida aos tubarões, que os devoravam em instantes.
Geralmente, os navios negreiros tinham capacidade para transportar 250 pessoas, mas eram embarcadas 400, porque estimavam uma perda de 40% da carga embarcada.
Assim, de 400 negros embarcados, esperavam a chegada de mais ou menos 240. Pois 160 eram atirados ao mar, conforme a necessidade de diminuir o peso do navio.
Também eram jogados no mar os doentes, os que demonstravam rebeldia ou relutavam em prosseguir viagem.
Dos que chegaram ao Continente Americano e vieram parar no Brasil, e sobreviveram, e deixaram família...
Eu, José Guimarães, faço parte de uma delas. Com muita honra!
Portanto, tudo que deveríamos pagar por ter a cor da pele negra ou ser descendente de negro, nossos antepassados já pagaram, com sangue!
O que o Governo Brasileiro deveria realmente fazer, em vez de ir a África fazer discursos polêmicos, seria criar uma política mais justa, que recompensasse os sobreviventes desse período negro, de um passado negro.
E por que não? Que indenizasse as famílias prejudicadas, assim como se indenizam aquelas que tiveram seus entes queridos perdidos nas guerras.
Nelson Mandela chorou ao ver os cubículos onde os negros eram trancados.
E eu chorei ao escrever este texto.
Portanto, espero não lê-lo nunca mais. Porque acho que o título mais apropriado seria: Sou Negro de um Passado Negro.
Que Deus tenha recebido todos com equidade, perdoando-lhes os pecados.
Amém.