A PROMOTORA “BIPOLAR” e o Médico escroto...
Uma doutora, dita promotora, autoridade da justiça que invertendo seu papel de defensora do nosso erário rouba. Onde? Não me façam rir, mas devemos dar risadas juntos: GDF, DF, nossa mãe Brasília! A TV deu close, mas ela deu tapa no jornalista que filmava sua cara de pano – ela tapou a cara com um casaco pra gente não pensar que tinha cara de pau, melhor, cara de pano. Foi presa, mas logo estará solta. Afinal, não foi galinha que ela roubou. Nem um tablete de margarina pra passar no pão minguado que o diabo amassou na mesa dos pobres.
Que seria de nós sem a imprensa? Certo que ela até erra, até muitas vezes faz jogo sujo com os poderosos. Mas é como se diz na minha terra: “ruim com ela pior (péssimo) sem ela”. Lembram-se da procuradora que maltratou sua filha adotiva? – Foi a imprensa quem denunciou! Lembram-se do mensalão, dos “morcegos” do sangue, do caso Bruno e Samudio, da Erenice, do padre pedófilo de Arapiraca, do escândalo envolvendo a bispa Sônia da Renascer e de tantos outros? – Foi a imprensa quem denunciou!
Mas a história da promotora não parou por ali. A imprensa flagrou a ladra ensaiando uma peça de teatro bem ao gosto do teatro Vivencial Diversiones do Recife (grupo competente de travecos), de muito sucesso nos anos 70/80. Pasmem: a douta autoridade agora foi vista no script do papel de BIPOLARIDADE – uma ode a esculhambação que enlameia não só a Justiça séria do país, mas também a categoria de médicos psiquiatras. Novamente a TV nos fez chegar esse acinte e além: filmou as cenas teatrais em que o profissional da área de saúde mental, por dinheiro, ensinava a rapina a simular um transtorno de bipolaridade. Acabo de ver na televisão, a notícia de que a promotora está solta por ordem da postiça, digo, justiça. Enquanto isto a gente deixa preso na garganta o nosso ideal de justiça. Isto me leva ao mergulho da consciência: a cadeia tá cheia de pobres e pretos. Pobres que roubaram galinha e de pretos que foram a própria galinha, por serem pobres!
A cadeia tá cheia de ratos/Sobra macaco pra pouco galho/ A vida tá preta/Sobra branco no nosso estábulo/A vida é de viés/ me segura senão eu falo/ O doente tava na frente/ O médico não deu valor/A promotora deu dinheiro/Este virou-se Senhor!
O QUE NOS RESTA? Desesperar Jamais!
Composição : Ivan Lins / Vitor Martins
Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais...