Respeito e amor
“Noutro dia chamou-me a atenção uma mensagem em que mostra uma criança ‘expondo a sua língua’ para quem a incomoda e o foco do comunicado é de que todos devem agir assim”.
Analisando a mensagem concluo que, num primeiro momento, se possível, devemos mesmo “mostrar a língua”, sim, para quem nos incomoda ou para pessoas que não têm limite, isto é, para pessoas que são atrevidas e que tentam nos prejudicar ou prejudicar a nossa imagem.
Após, pessoalmente, se possível, devemos advertir a pessoa atrevida, chamar a sua atenção e fazer com que ela peça desculpas pelo ato grosseiro; se a pessoa ignorante negar-se a admitir o seu erro e, consequentemente, também negar-se a pedir desculpas e, posteriormente, continuar atrevida, só nos resta dar o devido desprezo, isto é, ignorá-la, para depois, nós, vítimas, não continuarmos sofrendo algum tipo de constrangimento ou ataque, seja físico ou psíquico.
Se, mesmo com o desprezo, os ataques continuarem acontecendo e, nós, vítimas, sofrermos danos morais ou qualquer outro tipo de dano, então não resta-nos outra alternativa senão acionar a segurança pública abrindo um boletim de ocorrência policial contra o agressor, já que a instituição policial tem por objetivo e por missão garantir a ordem e o fiel cumprimento da lei para proteger os cidadãos contra qualquer constrangimento ou ato ilegal no seio da sociedade.
E, posteriormente, se ainda for necessário, ajuíza-se um processo judicial contra o agressor para podermos contar com o apoio e a segurança que a Justiça concede a todos do povo que estejam clamando por justiça, por tranqüilidade, por proteção e paz.
A mensagem é suscinta mas ensina ou transmite a todos que, infelizmente, o mundo não é feito só de poetas, crianças, palhaços de circo, comediantes, músicos, artistas, pessoas humanitárias, pessoas inteligentes, humildes, solidárias, respeitosas etc mas, também - e principalmente -, o mundo é feito de “lobisomens” e de “fantasmas”! Infelizmente!
Para refletir-se mais e profundamente, na realidade não haveria necessidade da Instituição da Polícia ou da Justiça, ou de qualquer outra Instituição, para os homens conviverem em paz, se realmente fosse colocado em prática o respeito e amor no trato entre as pessoas porque então não haveria nenhuma aspiração de proteção legal, pelos seres humanos, para viverem com tranqüilidade, se a própria humanidade, em todo o planeta, vivenciasse o amor plenamente, com maturidade, de modo profundo e consciente.
Se o amor, que é a lei maior porque divina, fosse realmente colocado em prática entre todos os cidadãos de qualquer etnia ou povo, não haveriam guerras, não haveriam conflitos particulares, não haveria fome, não haveria nenhum motivo para discussões e nenhum motivo para matar ou morrer.
Enfim, se o respeito e o amor fossem realmente vivenciados de modo autêntico, com simplicidade, humildade e solidariedade, o mundo seria outro; os seres humanos seriam plenos, alegres, tranqüilos, sossegados, harmônicos, saudáveis e felizes. Mas só com respeito e amor.