BULLYING & ASSÉDIO MORAL
Clique aqui e veja a matéria: http://www.rubenspoeta.com/visualizar.php?idt=2913491
O “bullying” está para as crianças nas escolas, assim como o “assédio moral” está para os adultos nos seus locais de trabalho.
Sintomas Mulher Homens
Crise de choro 100% -
Dores corporais 80% 80%
Palpitações,tremores 80% 40%
Sentimento de
inutilidade 70% 40%
Insônia ou sonolência 69,6% 63,6%
Depressão 60% 70%
Diminuição da libido 60% 15%
Sede de vingança 50% 100%
Aumento da pressão arterial 40% 51,6%
Dor de cabeça 40% 33,2%
Distúrbios digestivos 40% 15%
Tonturas 22,3% 3,2%
Ideia de suicídio 16,2% 100%
Falta de apetite 13,6% 2,1%
Falta de ar 10% 30%
Vícios (bebida) 5% 63%
Tentativa de suicídio - 18,3%
Fonte: Barreto. M - Uma jornada de humilhações - 2000-PUC/SP
Bullying vem da palavra bully, que significa ‘valentão’. São abusos físicos e psicológicos de um agressor contra sua vítima. “Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira”, explica Cleo Fante, pesquisadora sobre o assunto. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.
Na Escola:
Geralmente a vítima começa ser alvo a partir da 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental. Não são simples “brincadeiras” de mau-gosto, afinal, o bullying ultrapassa os limites psicológicos ou físicos. O aluno se sente impotente diante da situação e fica acuado, além de não achar nada de divertido nisso.
Na internet:
A Internet é um lugar fácil de depreciação da vítima. É possível criar perfis e blogs fakes, espalhar boatos e fotos, colocando esta pessoa em situações muito constrangedoras. Aí, quando ela sai de casa e vai para escola, por exemplo, acaba sendo alvo de vários comentários.
Nos prédios e condomínios:
Nesses casos, o bullying envolve barulhos (para incomodar mesmo) e até boatos. Tudo isso só para intimidar um vizinho. Isso segue até certo ponto, quando o desconforto é tão grande que o indivíduo passa a querer mudar de endereço definitivamente.
No serviço militar:
Alguns países, como o Brasil e a França, já chamaram atenção para treinamentos abusivos praticados por alguns instrutores despreparados contra membros de um grupo de formandos. Como se fossem um bando de retardados ou um trote de faculdade, a vítima é colocada sob pressão física e emocional, para provar seus limites, chegando ao ponto de agirem de forma irracional e fatal contra seus opressores, como aconteceu na Granja do Torto em Brasília-DF, quando o soldado do exército descarregou seu fuzil contra um outro colega, Cabo que, segundo informações, lhe assediava moralmente. Da mesma forma ocorreu com o Sargento-BM/DF Marco Antonio Leal da Silva que após ser assediado moral e fisicamente no CPCIF 2000 (Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal), e denunciar o fato criminoso aos seus superiores, tais como, ao Comando-Geral do CBMDF, à Diretoria de Ensino e aos seus Chefes Imediatos que, mediante à omissão e aos contumazes abusos assediosos, o Sgt.BM Leal veio a cometer um atentado contra a vida de um Oficial, supostamente seu opressor, sendo expulso sumariamente, em tese, ilegalmente pelo corporativismo que há entre os Oficiais, pares da suposta vítima.
No trabalho:
Chamado de ASSÉDIO MORAL, a versão adulta do BULLYING pode vir tanto do Chefe quanto dos colegas de trabalho. Perseguição e marcação cerrada na hora de executar a função ou críticas e denúncias sem fundamentos são algumas formas de abuso cometidas nesse ambiente.
Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho.
O assédio moral é um crime que vem sendo discutido de forma muito tímida pela sociedade, e lamentavelmente praticado no âmbito do legislativo, mais precisamente no Senado Federal.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Conceito sobre o que é humilhação:
É um sentimento de ser ofendido(a), menosprezado(a), rebaixado(a), inferiorizado(a), submetido(a), vexado(a), constrangido(a) e ultrajado(a) pelo outro(a). É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado(a), revoltado(a), perturbado(a), mortificado(a), traído(a), envergonhado(a), indignado(a) e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza, sofrimento, suicídio e homicídio contra o agressor.
O que é assédio moral no trabalho:
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego, levando-o ao suicídio ou ao cometimento de homicídio contra seu assediador ou assediadores.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o “pacto da tolerância e do silêncio” no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Em resumo, o ASSÉDIO MORAL pressupõe:
1. repetição sistemática;
2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego);
3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório);
4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses);
5. degradação deliberada das condições de trabalho.
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco e um perigo invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos países desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do “mal estar na globalização", onde predominará depressões, angústias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.
ASSÉDIO MORAL NO SENADO FEDERAL
Eu, Rubens de Araújo Lima, policial legislativo federal do Senado da República, após ter levado, em vão, ao conhecimento das autoridades administrativas da Casa, notícias de ações criminosas cometidas dentro da Secretaria de Polícia do Senado Federal, como por exemplo, o exercício irregular da função policial por servidor não policial dentro do Senado, passei a ser assediado moralmente pelos servidores PEDRO RICARDO ARAÚJO CARVALHO, diretor da SPOL, que: está sendo investigado pelo MPF, apor receber indevidamente por mais de 4 anos dos cofres públicos, por exercício de cargo honorífico, sem trabalhar. Fez denúncia falsa de crime contra este servidor policial, ameaçou de morte, ameaçou de agressão física este policial, caluniou, informou ao 1º Secretário, faltas inexistentes deste servidor, dentre outros;
RAUF DE ANDRADE MENDONÇA, diretor da SEPOLI, que: indeferiu injustificadamente o terceiro período obrigatório de férias deste servidor, falsificou, rasurou documento público; subtraiu da pasta de presença a folha de ponto deste policial para que não registrasse a presença, noticiando faltas inexistentes, mantém retida, com a conivência da administração da Casa, contrariando a Lei nº 5.553/68, documento pessoal de indentidade policial deste servidor, impedindo o exercício legal e regular de sua função.
Ex Senador HERÁCLITO FORTES que: no exercício da Primeira Secretaria do Senado, autorizou o indevido desconto de mais de R$ 5.000,00, do salário deste servidor, a pedido dos diretores da SPOL/SEPOLI, de forma covarde e arbitrária, e por ter requerido formalmente condições de trabalho e segurança para a função policial, me suspendeu preventivamente da função policial por 60 dias, proibindo que me aproximasse do Senado Federal por 500 metros, sem o devido processo legal, obedecendo o pedido do diretor da SEPOLI - RAUF DE ANDRADE MENDONÇA, razões pelas quais estão sendo processados na 6ª Vara Federal, por este servidor, pela prática de ASSÉDIO MORAL - Processo nº 34691-11.2010.4.01.3400;
servidor LUIZ FERNANDO BANDEIRA DE MELLO FILHO, Consultor de Discurso no exercício de Advogado-Geral do Senado, fazendo uso do cargo, interceptou e reteve em seu poder documento contendo denúncias contra seus atos insanos, dirigido à Mesa Diretora do Senado, protocolado por este policial no Senado, sob o nº 026001/10-1, induziu o 1º Secretário com Pareceres Forjados e sem consistência jurídica em desfavor deste servidor policial; Juntamente com sua Advogada-Geral Adjunta, GABRIELA TATITH PEREIRA e com o aval do então DIretor-Geral do Senado, HAROLDO FEITOSA TAJRA, arbitrariamente, determinaram ao diretor do PRODASEN - CARLOS MAGNO CATALDI SANTORO, que bloqueasse os e-mail/s particular e funcional deste policial, em decorrência do e-mail transmitido aos advogados do Senado, do meu e-mail particular, em resposta ao e-mail a eles enviado pelo Advogado-Geral dando conhecimento do Parecer nº 432/2010-ADVOSF, emitido com distorções de fatos e de forma dirigida a denegrir a honra deste servidor policial;
Sr. MAURÍLIO LEMOS DE AVELLAR FILHO, que: no exercício irregular de Chefe de Gabinete da Primeira Secretaria, por não ser do quadro de servidores do Senado e "entendendo que este servidor era um policial rebelde" por não se manter calado diante dos desmandos e exigir seus direitos afrontando seu chefe, paralisou vários requerimentos deste servidor dirigidos ao Primeiro Secretário, distorcendo os fatos a fim de prejudicá-lo junto à autoridade do seu chefe que estava 1º Secretário do Senado Federal.
Servidor LEONARDO SOUZA DE OLIVEIRA, taquígrafo desviado da função para à Advocacia do Senado, tão somente para presidir uma CPAD forjada, como pau mandado pelo citado Advogado-Geral; pelo servidor policial JACSON BITTENCOURT QUEIROZ, que impedido, por ser subordinado direto do principal interessado PEDRO RICARDO ARAÚJO CARVALHO e ocupante de cargo de confiança, participou como membro da CPAD. E por fim, pela Senhora Diretora-Geral Adjunta do Senado Federal, ROSA MARIA GONÇALVES VASCONCELOS, que dolosamente assinou um documento ilegal e imoral, contrariando o parecer da SRH/SF, sem a necessária motivação, a fim de execrar este policial das suas atribuições como se fosse o criminoso investigado e o 'tomate podre' que contamina os demais.
Ciente de que a omissão e o silêncio é o grande motivador dos males da Administração Pública e do nosso País, continuarei lutando, mesmo que solitário nesta Casa que revisa e faz leis, contra esse crime bárbaro chamado ASSÉDIO MORAL, cometido por pessoas covardes, sem coragem moral, sem ética e descompromissadas com a moralidade administrativa. Não esqueçam, ASSÉDIO MORAL É CRIME!
FRASES DISCRIMINATÓRIAS USADAS PELO AGRESSOR:
* Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
* É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
* Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
* A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
*Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
* Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
* Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
* Ou você trabalha ou você vai ao médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
* Pessoas como você... Está cheio aí fora!
*Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
* Não queremos você aqui na SPOL! O Senado não precisa de servidores como você, precisa de quem cumpre as ordens e pronto! E você só atrapalha com seus questionamentos!
* Você tem que trabalhar isolado dos demais, de preferência bem distante, na guarita da CoTran!
* Não posso ficar com você! A empresa precisa de quem dá produção! E você só atrapalha!
* Reconheço que foi acidente... mas você tem de continuar trabalhando! Você não pode ir a médico! O que interessa é a produção!
* É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
* Para que você foi ao médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
* Se não pode pegar peso... "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
* Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
* Se você questionar alguma coisa vai ser transferido da SPOL... para outro setor da Casa...
* Seu trabalho é ótimo, um bom policial... mas a SPOL neste momento não precisa de você!
* Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
* Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que consta no papel.
* Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
* Aqui não precisa de incompetente igual a você!
* Você é muito exigente... É muito encrenqueiro! Reclama! É muito detalhista! Não dormiu bem... é falta de mulher!
* Autoridade aqui sou eu que tenho a presunção da legalidade e a discricionariedade, vá reclamar para o Papa!
Não obstante eu crer que o meu Deus é maior que todos esses problemas e também desses falsos poderosos, Ele irá me dar a VITÓRIA.
O certo produz a força!
Clique aqui e veja a matéria: http://www.rubenspoeta.com/visualizar.php?idt=2913491
O “bullying” está para as crianças nas escolas, assim como o “assédio moral” está para os adultos nos seus locais de trabalho.
Sintomas Mulher Homens
Crise de choro 100% -
Dores corporais 80% 80%
Palpitações,tremores 80% 40%
Sentimento de
inutilidade 70% 40%
Insônia ou sonolência 69,6% 63,6%
Depressão 60% 70%
Diminuição da libido 60% 15%
Sede de vingança 50% 100%
Aumento da pressão arterial 40% 51,6%
Dor de cabeça 40% 33,2%
Distúrbios digestivos 40% 15%
Tonturas 22,3% 3,2%
Ideia de suicídio 16,2% 100%
Falta de apetite 13,6% 2,1%
Falta de ar 10% 30%
Vícios (bebida) 5% 63%
Tentativa de suicídio - 18,3%
Fonte: Barreto. M - Uma jornada de humilhações - 2000-PUC/SP
Bullying vem da palavra bully, que significa ‘valentão’. São abusos físicos e psicológicos de um agressor contra sua vítima. “Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira”, explica Cleo Fante, pesquisadora sobre o assunto. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.
Na Escola:
Geralmente a vítima começa ser alvo a partir da 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental. Não são simples “brincadeiras” de mau-gosto, afinal, o bullying ultrapassa os limites psicológicos ou físicos. O aluno se sente impotente diante da situação e fica acuado, além de não achar nada de divertido nisso.
Na internet:
A Internet é um lugar fácil de depreciação da vítima. É possível criar perfis e blogs fakes, espalhar boatos e fotos, colocando esta pessoa em situações muito constrangedoras. Aí, quando ela sai de casa e vai para escola, por exemplo, acaba sendo alvo de vários comentários.
Nos prédios e condomínios:
Nesses casos, o bullying envolve barulhos (para incomodar mesmo) e até boatos. Tudo isso só para intimidar um vizinho. Isso segue até certo ponto, quando o desconforto é tão grande que o indivíduo passa a querer mudar de endereço definitivamente.
No serviço militar:
Alguns países, como o Brasil e a França, já chamaram atenção para treinamentos abusivos praticados por alguns instrutores despreparados contra membros de um grupo de formandos. Como se fossem um bando de retardados ou um trote de faculdade, a vítima é colocada sob pressão física e emocional, para provar seus limites, chegando ao ponto de agirem de forma irracional e fatal contra seus opressores, como aconteceu na Granja do Torto em Brasília-DF, quando o soldado do exército descarregou seu fuzil contra um outro colega, Cabo que, segundo informações, lhe assediava moralmente. Da mesma forma ocorreu com o Sargento-BM/DF Marco Antonio Leal da Silva que após ser assediado moral e fisicamente no CPCIF 2000 (Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal), e denunciar o fato criminoso aos seus superiores, tais como, ao Comando-Geral do CBMDF, à Diretoria de Ensino e aos seus Chefes Imediatos que, mediante à omissão e aos contumazes abusos assediosos, o Sgt.BM Leal veio a cometer um atentado contra a vida de um Oficial, supostamente seu opressor, sendo expulso sumariamente, em tese, ilegalmente pelo corporativismo que há entre os Oficiais, pares da suposta vítima.
No trabalho:
Chamado de ASSÉDIO MORAL, a versão adulta do BULLYING pode vir tanto do Chefe quanto dos colegas de trabalho. Perseguição e marcação cerrada na hora de executar a função ou críticas e denúncias sem fundamentos são algumas formas de abuso cometidas nesse ambiente.
Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho.
O assédio moral é um crime que vem sendo discutido de forma muito tímida pela sociedade, e lamentavelmente praticado no âmbito do legislativo, mais precisamente no Senado Federal.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Conceito sobre o que é humilhação:
É um sentimento de ser ofendido(a), menosprezado(a), rebaixado(a), inferiorizado(a), submetido(a), vexado(a), constrangido(a) e ultrajado(a) pelo outro(a). É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado(a), revoltado(a), perturbado(a), mortificado(a), traído(a), envergonhado(a), indignado(a) e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza, sofrimento, suicídio e homicídio contra o agressor.
O que é assédio moral no trabalho:
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego, levando-o ao suicídio ou ao cometimento de homicídio contra seu assediador ou assediadores.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o “pacto da tolerância e do silêncio” no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Em resumo, o ASSÉDIO MORAL pressupõe:
1. repetição sistemática;
2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego);
3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório);
4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses);
5. degradação deliberada das condições de trabalho.
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco e um perigo invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos países desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do “mal estar na globalização", onde predominará depressões, angústias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.
ASSÉDIO MORAL NO SENADO FEDERAL
Eu, Rubens de Araújo Lima, policial legislativo federal do Senado da República, após ter levado, em vão, ao conhecimento das autoridades administrativas da Casa, notícias de ações criminosas cometidas dentro da Secretaria de Polícia do Senado Federal, como por exemplo, o exercício irregular da função policial por servidor não policial dentro do Senado, passei a ser assediado moralmente pelos servidores PEDRO RICARDO ARAÚJO CARVALHO, diretor da SPOL, que: está sendo investigado pelo MPF, apor receber indevidamente por mais de 4 anos dos cofres públicos, por exercício de cargo honorífico, sem trabalhar. Fez denúncia falsa de crime contra este servidor policial, ameaçou de morte, ameaçou de agressão física este policial, caluniou, informou ao 1º Secretário, faltas inexistentes deste servidor, dentre outros;
RAUF DE ANDRADE MENDONÇA, diretor da SEPOLI, que: indeferiu injustificadamente o terceiro período obrigatório de férias deste servidor, falsificou, rasurou documento público; subtraiu da pasta de presença a folha de ponto deste policial para que não registrasse a presença, noticiando faltas inexistentes, mantém retida, com a conivência da administração da Casa, contrariando a Lei nº 5.553/68, documento pessoal de indentidade policial deste servidor, impedindo o exercício legal e regular de sua função.
Ex Senador HERÁCLITO FORTES que: no exercício da Primeira Secretaria do Senado, autorizou o indevido desconto de mais de R$ 5.000,00, do salário deste servidor, a pedido dos diretores da SPOL/SEPOLI, de forma covarde e arbitrária, e por ter requerido formalmente condições de trabalho e segurança para a função policial, me suspendeu preventivamente da função policial por 60 dias, proibindo que me aproximasse do Senado Federal por 500 metros, sem o devido processo legal, obedecendo o pedido do diretor da SEPOLI - RAUF DE ANDRADE MENDONÇA, razões pelas quais estão sendo processados na 6ª Vara Federal, por este servidor, pela prática de ASSÉDIO MORAL - Processo nº 34691-11.2010.4.01.3400;
servidor LUIZ FERNANDO BANDEIRA DE MELLO FILHO, Consultor de Discurso no exercício de Advogado-Geral do Senado, fazendo uso do cargo, interceptou e reteve em seu poder documento contendo denúncias contra seus atos insanos, dirigido à Mesa Diretora do Senado, protocolado por este policial no Senado, sob o nº 026001/10-1, induziu o 1º Secretário com Pareceres Forjados e sem consistência jurídica em desfavor deste servidor policial; Juntamente com sua Advogada-Geral Adjunta, GABRIELA TATITH PEREIRA e com o aval do então DIretor-Geral do Senado, HAROLDO FEITOSA TAJRA, arbitrariamente, determinaram ao diretor do PRODASEN - CARLOS MAGNO CATALDI SANTORO, que bloqueasse os e-mail/s particular e funcional deste policial, em decorrência do e-mail transmitido aos advogados do Senado, do meu e-mail particular, em resposta ao e-mail a eles enviado pelo Advogado-Geral dando conhecimento do Parecer nº 432/2010-ADVOSF, emitido com distorções de fatos e de forma dirigida a denegrir a honra deste servidor policial;
Sr. MAURÍLIO LEMOS DE AVELLAR FILHO, que: no exercício irregular de Chefe de Gabinete da Primeira Secretaria, por não ser do quadro de servidores do Senado e "entendendo que este servidor era um policial rebelde" por não se manter calado diante dos desmandos e exigir seus direitos afrontando seu chefe, paralisou vários requerimentos deste servidor dirigidos ao Primeiro Secretário, distorcendo os fatos a fim de prejudicá-lo junto à autoridade do seu chefe que estava 1º Secretário do Senado Federal.
Servidor LEONARDO SOUZA DE OLIVEIRA, taquígrafo desviado da função para à Advocacia do Senado, tão somente para presidir uma CPAD forjada, como pau mandado pelo citado Advogado-Geral; pelo servidor policial JACSON BITTENCOURT QUEIROZ, que impedido, por ser subordinado direto do principal interessado PEDRO RICARDO ARAÚJO CARVALHO e ocupante de cargo de confiança, participou como membro da CPAD. E por fim, pela Senhora Diretora-Geral Adjunta do Senado Federal, ROSA MARIA GONÇALVES VASCONCELOS, que dolosamente assinou um documento ilegal e imoral, contrariando o parecer da SRH/SF, sem a necessária motivação, a fim de execrar este policial das suas atribuições como se fosse o criminoso investigado e o 'tomate podre' que contamina os demais.
Ciente de que a omissão e o silêncio é o grande motivador dos males da Administração Pública e do nosso País, continuarei lutando, mesmo que solitário nesta Casa que revisa e faz leis, contra esse crime bárbaro chamado ASSÉDIO MORAL, cometido por pessoas covardes, sem coragem moral, sem ética e descompromissadas com a moralidade administrativa. Não esqueçam, ASSÉDIO MORAL É CRIME!
FRASES DISCRIMINATÓRIAS USADAS PELO AGRESSOR:
* Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
* É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
* Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
* A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
*Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
* Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
* Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
* Ou você trabalha ou você vai ao médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
* Pessoas como você... Está cheio aí fora!
*Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
* Não queremos você aqui na SPOL! O Senado não precisa de servidores como você, precisa de quem cumpre as ordens e pronto! E você só atrapalha com seus questionamentos!
* Você tem que trabalhar isolado dos demais, de preferência bem distante, na guarita da CoTran!
* Não posso ficar com você! A empresa precisa de quem dá produção! E você só atrapalha!
* Reconheço que foi acidente... mas você tem de continuar trabalhando! Você não pode ir a médico! O que interessa é a produção!
* É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
* Para que você foi ao médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
* Se não pode pegar peso... "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
* Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
* Se você questionar alguma coisa vai ser transferido da SPOL... para outro setor da Casa...
* Seu trabalho é ótimo, um bom policial... mas a SPOL neste momento não precisa de você!
* Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
* Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que consta no papel.
* Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
* Aqui não precisa de incompetente igual a você!
* Você é muito exigente... É muito encrenqueiro! Reclama! É muito detalhista! Não dormiu bem... é falta de mulher!
* Autoridade aqui sou eu que tenho a presunção da legalidade e a discricionariedade, vá reclamar para o Papa!
Não obstante eu crer que o meu Deus é maior que todos esses problemas e também desses falsos poderosos, Ele irá me dar a VITÓRIA.
O certo produz a força!