Tragédia em Realengo... uma desesperança!
O significado da palavra tragédia nos reporta ao mundo grego de outrora, em que peças de teatro eram produzidas para entretenimento, mas que durante seu enredo, um de seus personagens encontrava um funesto fim. Portanto, um gênero artístico trágico.
Há muito tempo, em virtude da globalização e da Internet, as representações teatrais trágicas tem se tornado verdade, e neste dia 07 de Abril, se tornou realidade no bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Brasil. Onde Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, um jovem esquizofrênico, portando 02 revolveres e muita munição, alvejou vários estudantes numa escola pública, tirando a vida de 12 adolescentes, sendo 10 garotas e 02 garotos, e ferindo gravemente outras 11 crianças, portanto um saldo de 24 vítimas.
Diante de tudo isto, é preciso que nós, seres humanos, individual e coletivamente, venhamos refletir sobre o que somos, sobre o que queremos ser e a sociedade que queremos ter. Até quando poderemos bradar que somos seres inteligentes, racionais e civilizados?
Se somos seres sociais, por onde anda o instinto de sobrevivência coletivo? Porque nos tornamos tão intolerantes com os outros? Porque perdemos a essência do comunitarismo e da solidariedade humana?
As vezes, chego a pensar se essas tragédias, são realmente resultados da psicose, da esquizofrenia ou loucuras de alguns ou mesmo resultado de nossa insensibilidade com o outro, com a natureza ou contra as culturas diversas deste nosso mundo.
Enfim, é um momento para não só chorarmos pelos entes queridos, amados e inocente que se foram. Mas, momento de repudiarmos todo ato intolerante, gritar pela liberdade da paz, pela tradição pura e natural do amor.
É preciso manifestar a bondade, a ética humana sem restrição, a religiosidade e a pureza das tradições. Viva em comunidade, viva em família e viva em paz!
Não vamos permitir que atos como de Realengo se torne uma verdade, tradição e realidade na nossa sociedade e no nosso Brasil.
Seja você um promotor da paz! Denuncie a violência e não aceite a intolerância!
Oremos!
Autor: Raul Nogueira Santos Filho
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