Perguntas simples?
Perguntas fáceis. E as respostas?
A tragédia de Realengo (RJ), onde um esquizofrênico matou várias crianças dentro de uma escola, nos leva à seguinte reflexão.
O mundo está cheio de malucos, provenientes de degenerações genéticas, pancadas na cabeça, gestação inadequada, disfunções de neurônios e outras dezenas de causas. A quantidade é bastante para nos causar surpresas desagradáveis. Muitos deles estão na linha limite que os conflita entre o mundo racional e o desequilibrado.
Milhares destes alienados poderiam evitados se a nossa sociedade conseguisse definir um comportamento civilizado para doutrinar as crianças para uma convivência mais saudável. Isto pode ser conseguido se agruparmos ações resultantes das respostas às questões abaixo.
Podemos aumentar nosso grau de cidadania para impedir que os “donos” do podre poder gerem exemplos criminosos, eliminem desafetos impunemente e subtraiam valores dos cofres públicos destinados a oferecer oportunidades de crescimento para nosso povo?
Podemos reduzir a facilidade com que drogas transitam entre festejos e residências de adolescentes que as consomem desmedidamente e os conduzam a atos do tipo queimar índio em via pública?
Podemos voltar a incentivar os jovens a terem contato regular com as palavras religiosas que ajudam a moldar o caráter de um cidadão e a deixar de agredir professores?
Podemos evitar que nossos herdeiros passem 10 horas por dia na frente de um monitor praticando jogos que apenas fazem apologia de ações destrutivas derrubando construções e eliminado figuras?
Podemos evitar que deixem de se alimentar nos horários adequados para que assistam filmes de igual quilate e novelas sem base moral familiar?
Podemos criar eventos externos onde tenham contato com o mundo fora das telas com amigos e vizinhos que moram do outro lado da parede que só encontram nos elevadores?
Podemos arranjar uma hora por dia para conversar e brincar com eles para sanar suas dúvidas e dar-lhes as orientações necessárias a visualizar um futuro melhor a cada 2 próximos anos?
Podemos colocar nossa inteligência em ação para buscar soluções práticas de crescimento e boa convivência em vez de aceitar passivamente as decisões governamentais que não passam por nossa aprovação e nos tornam meros ruminantes?
Para pensar nas respostas a estas questões (dentre outras) podemos abrir mão da baixa qualidade de programas do tipo Big Besta Brasil para sair da anestesia de emburrecimento dos neurônios que nos envolve?
Haroldo P. Barboza – Vila Isabel / RJ
Autor do livro: Brinque e cresça feliz