Vencendo O Medo Da Morte

“A morte não é o fim, apenas uma passagem para uma outra vida” muito embora as concepções sejam divergentes em certos aspectos, esse pensamento norteia as grandes correntes religiosas tanto no oriente quanto no ocidente, e a ideia de uma alma que sobrevive ao aniquilamento do corpo parece ser algo inato no ser humano. Não obstante, milhares de pessoas nutrem verdadeiro pavor à ideia de que um dia irão morrer e recusam-se mesmo a examinar o assunto. Mas afinal, se mais cedo ou mais tarde todos iremos morrer, por que as pessoas têm medo de um fenômeno natural e inevitável? Desde o instante em que nascemos já começamos a morrer.

Vejamos as causas desse temor:

Tão natural quanto morrer é o NÃO QUERER MORRER. Diante de uma situação de perigo em que sentimos nossa vida ameaçada, entra em ação o INSTINTO DE CONSERVAÇÃO. Tal como ocorre com os animais, o homem possui um instinto que lhe determina fugir do perigo ou defender-se dele, o instinto de conservação é um mecanismo para a preservação da espécie, visto que sem ele sumiríamos do mapa rapidamente.

Outro fator capaz de gerar medo _ um medo não natural _ é devido ao aspecto lúgubre que as nossas sociedades modernas, mormente as ocidentais, dão à morte. Os velórios em geral obedecem a uma fórmula onde impera a tristeza e as lamentações, quando o ideal seria que nessas cerimônias o ente querido que partiu fosse lembrado e homenageado pelas boas coisas que realizou nessa vida , e em ambientes mais espiritualizados, que fossem feitas preces e boas vibrações para fortalecer o desencarnado a fim de que ele possa ser amparado e esclarecido por amigos espirituais sobre a sua nova realidade. Fica a dica para quem for cuidar do meu velório.

Por mais que alguns indivíduos se declarem materialistas, no fundo todos possuem horror à ideia do nada e aliás, o que é o vazio absoluto? Por isso a principal causa do medo da morte é justamente o temor do desconhecido, do que há depois. A incerteza sobre o porvir é para muitos, motivo de angústia.

Quando começamos a estudar e compreender o processo da desencarnação e o modo de vida dos desencarnados, esse medo desaparece, ou pelo menos diminui.

Alguns poderão redarguir: “como eu posso acreditar se ninguém nunca retornou para contar como é”. A esses esclarecemos: A mediunidade, sobretudo através da psicografia e da psicofonia, foi, é, e sempre será o canal mediante o qual os homens desencarnados se comunicam com os homens encarnados, entretanto, ainda existem os que preferem ignorá-la deixando de aprender sobre muitas questões pertinentes ao nosso aprimoramento intelectual e moral.

Por fim para quem ama, a morte traz a dor da separação, mas à medida que compreendemos que essa separação é apenas momentânea a dor é superada para dar lugar a uma saudade que anseia pelo reencontro.

FANTASMAS

Ora, menos racional do que o medo da morte é ter medo de pessoas já falecidas. Se nosso pai, mãe, irmão, tia, avó, amigo etc. nos amava enquanto estavam nesse mundo conosco, continuarão nos querendo bem de onde estiverem da mesma maneira, porque a desencarnação não santifica nem degenera ninguém. Cada um continua sendo exatamente o que era.

Fantasmas que saem por aí matando as pessoas são uma invenção da indústria cinematográfica para garantirem boas bilheterias.

Quando um desencarnado nos aparece mesmo que aparentemente este nos seja uma figura completamente estranha, na maioria dos casos ele deseja somente chamar a nossa atenção para algum fato ou transmitir-nos algum recado. Ouça-o e ele te deixará em paz. Se seu aspecto parecer horripilante na maioria das vezes é graças ao estado precário em que desencarnou e ainda permanece. Mas não, ele não é um monstro ou um demônio; é apenas um irmão necessitando ajuda.

Mais racional é portanto termos cautela perante os criminosos que agem em nosso meio social.

Psicografia: o espírito desencarnado utiliza a mão do médium para escrever. Psicofonia: o espírito desencarnado usa os órgãos vocais do médium para falar. Nota do autor.