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ABRACE JÁ!...

Ouvi contar que um juiz aposentado em São Francisco, Califórnia-EUA, no final da carreira chegou à conclusão que o amor é o poder maior que existe e pode realizar verdadeiros “milagres” junto às criaturas humanas.
Lee Chapiro, este o seu nome, criou o “kit abraço”. Coraçõezinhos vermelhos numa caixa, e passou a abraçar pessoas em troca daqueles corações.
Certo dia, quando fazia uma conferência a respeito do assunto, um repórter de um canal de televisão comentou com ele:
- É muito fácil distribuir abraços numa conferência, onde os que aqui estão, vieram por conta própria, e estão tranqüilos. Quero ver lá fora, no mundo real. O juiz pode comprovar isso para nós?
Saíram às ruas. Logo o juiz se aproximou de uma mulher que passava, e disse:
- Olá, eu sou Lee, o juiz do abraço, estou trocando estes corações por um abraço!
A mulher concordou, ele a abraçou.
O repórter disse:
- Muito fácil isso, não valeu!
Foram até uma guarda de trânsito que estava aplicando uma multa em um motorista exaltado.
Schapiro se aproximou e disse:
- Olá, eu sou o juiz do abraço, estou trocando estes corações por um abraço!
Ela sorriu, abraçou-o e, o pessoal da reportagem filmando tudo.
O jornalista disse ao juiz:
- Está simples demais, vamos a uma prova de fogo. Quero vê-lo abraçar um motorista de ônibus de São Francisco, que são os caras mais irascíveis, mais mal humorados que já vi!
Dirigiram-se até um ponto e pararam um ônibus. O juiz chegou à porta, disse ao motorista:
- Seu trabalho deve ser dos mais estressantes, eu sou o juiz do abraço, hoje estou oferecendo abraços às pessoas para aliviar a carga delas. Gostaria de um?
O homenzarrão com dois metros de altura, mais de cem quilos de peso levantou, desceu do ônibus e falou:
- Por que não?!
Depois, Lee e a equipe, foram até um lar de deficientes, numa ala onde só havia doentes terminais.
Abraços pra cá, abraços pra lá.
Por fim, chegaram ao último doente. Ele hesitou um pouco em abraçar. Era Leonard, um rapaz deficiente físico e mental, que estava com um enorme babador, babando sem parar. O doente não falava. Era de confranger a alma mais dura, a situação do doente. Uma enfermeira estimulou o juiz, dizendo que ele podia abraçar o garoto. A expectativa era geral. Lee Chapiro aproximou-se dele, colocou um coraçãozinho no babador e o abraçou longamente. O doente passou a grunhir algo como: “eh! eh! eh! eh! eh!”.
O juiz, sem entender, olhava às enfermeiras e médicos presentes, notou que eles estavam chorando. Um dos médicos disse a Lee, que ainda não entendia o que se passava:
- Ele está sorrindo, o senhor conseguiu: esta é a primeira vez em vinte e três anos que vemos Leonard sorrir...
Então, os olhos do juiz do abraço ficaram marejados de pranto, e ele se sentiu muito feliz...
Nos Atos dos Apóstolos encontramos algo belíssimo reforçando a teoria da importância do abraço, onde um mendigo paralítico, às portas de Jerusalém, aborda o Apóstolo Pedro, este procura algo nas dobras de sua túnica surrada, como nada encontra, pega nas mãos do pedinte e lhe diz:
- Não tenho ouro nem prata, o que eu tenho isto te dou, toma teu leito e anda, levantou-o, abraçou-o fortemente. A seguir, o mendigo que era paralítico se foi, caminhando firme, com a esteira de dormir às costas.
Viveu no Rio de Janeiro, o Doutor Bezerra de Menezes, que ficou célebre como o Médico dos Pobres, o Apóstolo da Caridade e, dentre seus inúmeros feitos, há um que impressiona até os insensíveis.
Dr. Bezerra é procurado por uma jovem muito pobre, que vem lhe pedir ajuda para seu distúrbio físico. Atende-a e prescreve-lhe os medicamentos, porém, ao pegar a receita, ela diz não ter dinheiro algum para comprar os remédios.
Aí, condoído, ele enfia as mãos nos bolsos à procura de dinheiro, mas, como também era pródigo em ajudar os pobres, naquele momento estava qual a um deles, sem dinheiro algum, então abraça a moça pobre, lhe diz que era o que podia dar, e que ela deveria orar à Mãe Santíssima pedindo sua ajuda que obteria a cura. A jovem dali saiu e, quando chegou à casa pobre onde morava, estava se sentindo bem melhor; no dia seguinte nada mais sentia.
Amma, a guru indiana que já abraçou mais de 20 milhões de pessoas, esteve no Brasil em agosto de 2.010.
Seu segredo está em uma só palavra: amor. Mata Amritanandamayi ou Amma, como é conhecida, tem um hábito muito especial, o de abraçar.
Pode parecer banal, mas não é. O abraço de Amma aconchega, pacifica, acalma. Para alguns, ele chega a abençoar, uma vez que Amma (mãe, em sânscrito) é vista por milhões de pessoas como uma santa na Terra, a encarnação do amor. Reconhecida pelas Nações Unidas por seu trabalho humanitário e por promover a paz no mundo. Chega a ficar até 20 horas seguidas sem se levantar somente distribuindo seus famosos abraços. Enquanto houver uma pessoa esperando, Amma continua ali, disponível, a quem quer que seja.
Nos três dias em que esteve no Rio de Janeiro, estima-se que tenha abraçado mais de 15 mil pessoas.
A sensação do abraço de Amma é inexplicável. Pode-se sentir o perfume de pétalas de rosas e a sensação de que, sim, o maior amor do mundo existe. E está bem ali.
LEMBREMOS SEMPRE: abraçar é saudável. Ajuda o sistema imunológico, mantém você mais saudável, cura a depressão, reduz o stress, induz o sono, é revigorante, rejuvenesce, não tem efeitos colaterais indesejáveis, e é nada menos do que um remédio milagroso...
Abraçar é totalmente natural. E é orgânico, naturalmente doce, não contém aditivos químicos, não contém conservantes, não contém ingredientes artificiais; é cem por cento integral. Abraçar é praticamente perfeito. Requer baixo consumo de energia, produz muita energia, não engorda, não exige seguro,  é à prova de roubo, não tributável, não poluente e, é claro, completamente retornável...
ABRACE JÁ!...
PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 26/03/2011
Reeditado em 22/05/2014
Código do texto: T2872228
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