Estado de felicidade
A raiva, o ódio, o ciúme, o medo etc - que são emoções consideradas ruins - quando aparecem, aparecem. Não podemos evitar que elas cheguem e que tomem conta de nós. Após surgirem e tomarem conta da pessoa elas vão ficando e vão ficando e você procura observá-las, observá-las e vai observando-as até elas irem embora. Somente após isso, você tem condições de perdoar o agressor - mas só após a energia da raiva ou do ódio deixarem de existir em sua vida - e, se no caso, houve algum dano material ou moral, também só nesse momento você pode procurar a Justiça para recuperar a sua boa imagem ou reputação e a recuperação de danos materiais e morais.
Mas você não pode evitar ou impedir que a energia das emoções - consideradas boas ou más - apareçam em sua vida.
Se for para rir, que ria; se for para chorar, que chore;... mas sempre faça tudo com atenção e consciência. Sem isso, a vida será sempre supérflua; sem "observação" de tudo o que acontece, inclusive e principalmente das emoções, a vida será vivida na superfície e sem consciência, o que gerará atos inconsistentes de valor.
Como somos todos seres humanos, passíveis de erros e falhas, se for possível, podemos nutrir o sentimento de compaixão e perdoar as pessoas agressoras, que tentam ou tentaram perturbar-nos ou ferir-nos através de gestos ou atos insanos e ignorantes. Mas somente após a raiva – ou outro sentimento negativo – ir embora e deixar o nosso corpo e a nossa mente em paz e tranqüilos, em razão dos ataques grosseiros ou maléficos das quais fomos vítimas.
"Mas somente após a raiva ou o ódio etc deixarem de existir em sua vida é que você pode refletir com calma, ponderar, para tomar a iniciativa concreta, verdadeira, que achar conveniente ou necessária, para continuar num estado de tranqüilidade, de regozijo, enfim, de felicidade".