DESASTRE NUCLEAR, BARBAS DE MOLHO
Diletos recantonautas, sem parecer trágico, imaginemos aquele terremoto último, ocorrido no Japão, tivesse acontecido no Brasil. Lá, já se conta (e as buscas ainda não foram terminadas) entre nove e dez mil, os mortos. É bom que se diga, os japoneses são preparados técnica e psicologicamente para este tipo de catástrofe, mas, mesmo assim, a força da natureza se impõe, determina. No Brasil, a mortandade teria sido maior (não vou falar de perdas materiais, isso se recompõe), primeiro, porque achamos que isso não acontece conosco (Deus é brasileiro), segundo, somos um país menos sensível a este tipo de acidente (como se não morássemos na terra) e terceiro, não estamos preparados para este tipo de catástrofe. E mais: somos um país aquífero, rodeado de água salgada e doce e temos terremotos no Brasil, sim. Temos tsunami, sim. Por acaso a pororoca não é um tsunami? Quem se atreve a morar naquelas cercanias, no Amazonas? Caros recantonautas, precisamos levantar a voz por um MOVIMENTO MUNDIAL pelo fechamento das usinas nucleares. Esta atípica e importante atitude evitará terremotos? Não, mas com certeza evitará uma tragédia maior como a qual o Japão está vivendo nos dias de hoje: a contaminação radioativa do povo nipônico e, quem sabe (só se ouvem meias-verdades acerca), do mundo. MADAY, MADAY, MADAY, salvemos a terra, precisamos da terra, não temos outro local para morar...