O encantamento. Carnaval esses dias maravilhosos.
Repetindo-se todos os anos,acabado o carnaval,guardam-se as máscaras.
Durante dias esqueceram-se os problemas da vida,as aspirações do futuro,e sobretudo tomaram descanso as necessidades do cotidiano.
É saudável ver o contagiante regozijo que novos e velhos,ricos e pobres põem no encantamento de,por uns dias serem aquilo que raramente são. Felizes.
No entanto:
Seres há que não usam máscara. Trazem afivelada no rosto
durante todo o ano a máscara própria e da qual se não desfazem mesmo no carnaval. Ao contrário vão aprimorando dia a dia o seu uso.
Usam como ninguém a máscara da bajulação,do falso sorriso do falso encantamento.
Arrulhão como ternos pombos para no momento oportuno se lançarem sobre a presa como predadores natos sem respeito por nada nem por eles próprios. O objectivo sempre o mesmo.A realização do próprio eu.
Mascarados sem máscara existirão sempre.Cumpre á sociedade onde se movem expo-los sem piedade ao que realmente têm direito.
Repulsa,não ódio, mas desprezo,a sociedade não preciza destes seres carnavalescos sem máscara.Para esses a existencia resume-se a um carnaval constante,o carnaval da existencia que levam.
O verdadeiro carnaval continuará a ser a festa maravilhosa fazendo felizes por esses mundo fora aqueles que têm a ventura de o viver.