Fim da Repetência ou do Direito de Aprender?
Uma nova diretriz do Ministério da Educação (MEC)
Trata-se de abolir a repetência até o 3° ano do ensino fundamental, fase crucial da vida escolar, em que as crianças são alfabetizadas e começam a cultivar curiosidade pelos estudos.
Agora imagine se hoje com o sistema atual onde existe repetência um em cada cinco brasileiros (20,3%) é analfabeto funcional .
14,1 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever.
Portanto não é preciso fazer uma analise filosófica ou ser formado em pedagogia para concluir que este sistema só vai estimular ainda mais a preguiça mental do estudante, já que ele sabe de antemão que não vai rodar mesmo.
Qual seria a motivação para ler, pesquisar, estudar se a aprovação é automática?
Se alguém duvidava que nosso sistema educacional estivesse falido, acredito que agora não vão restar dúvidas, no momento que o próprio MEC apresenta esta nova diretriz onde o fim do estudo no Brasil é oficializado.
Pergunta?
Aquém interessa um povo semi-analfabeto?
Melhor parte são os professores terem cotas de reprovação, caso mais do que o permitido reprove a culpa é do professor, nunca do aluno.
Educação de qualidade não se faz com números fantasiosos, enchendo salas de aulas de alunos que mal sabem escrever seu próprio nome, que esfaqueiam o professor quando tira nota baixa, ou quebra os braços da professora com uma cadeira.
Educação de qualidade se faz com investimentos.
Com salas de aulas apresentáveis, com professores sendo bem pagos e protegidos dos eventuais delinqüentes.
O problema do MEC é querer inventar a roda quando bastava adaptar o que já deu certo em outros países para a nossa realidade, mas alguém quer realmente isso?
O que fez sistema educacional na Coréia do Sul?
Aplicou uma parte substancial do capital em educação básica.
Investiu em ensino profissionalizante.
Oferece salário digno para os professores.
Erradicou o analfabetismo.
O Brasil disputa as últimas posições com países como Tunísia e Indonésia. O segredo da boa educação finlandesa realmente não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional. A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico.
Qual sua opinião sobre o assunto?
http://midiadeofertas.blogspot.com/2011/03/fim-da-repetencia-ou-do-direito-de.html