DEPOIS DESSA, O BRASIL TERÁ QUE REAJUSTAR-SE
Muitas ações preventivas deixaram de acontecer antes da tragédia que se abateu sobre o País, com a destruição de cidades e vilas, pelas chuvas torrenciais do verão de 2011, quando centenas de pessoas faleceram em conseqüência.
Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo no estado do Rio de Janeiro – as mais atingidas - são cidades que se desenvolveram através do turismo. Por isso, a valorização imobiliária cresceu e as construções não obedeceram a um planejamento estratégico.
A hotelaria e o comércio calculam um prejuízo de R$ 50 milhões com a ausência de turistas. Reservas pagas antecipadamente, serão devolvidas. Infelizmente esses prejuízos continuarão nos meses seguintes.
Agora é preciso que os Ministérios da Educação, da Cultura, do Trabalho, das Cidades e do Turismo, deixem de ser estanques e se relacionem permanentemente. As atividades turísticas estatais, bem estruturadas, dependem desses outros Ministérios citados.
E o que fazer de imediato em relação ao turismo?
Conscientizar os turistas nacionais a priorizar os roteiros turísticos do País, assim colaborando na recuperação mais rápida possível, do patrimônio turístico nacional.
Em 2010, 1,2 milhões de brasileiros gastaram no exterior, US$10,5 bilhões!!! O dobro do registrado em 2009. Calcula-se que em 2011 a projeção será de US$12 bilhões!!! E agora, os turistas brasileiros no exterior ainda ganharam um abono: o cartão pré-pago. Lá mesmo podem se reabastecer de dólares e euros. Dessa forma a conta turismo do Brasil, está no vermelho.
O problema é de consciência, de patriotismo, de civismo e de vergonha na cara. Todavia, o governo tem autoridade para frear essa irresponsabilidade, coibindo esses abusos que afetam os 200 milhões de brasileiros.