Os caminhos de Chris Mc'Candless: Uma reflexão sobre as atuais atitudes sociais
Venho através desse trabalho, tentar evidenciar a difícil aceitação de mentes distintas e diferentes na atual sociedade, mostrando a identificação de grande parte da sociedade com a historia desse jovem e mostrar os “ecos” de seu legado, sua coragem e principalmente a lição que ele mostra ao mundo
Chistopher Johnson McCandless foi um viajante americano que morreu perto do Parque Nacional Denali depois de caminhar sozinho na selva alasquiana com pouca comida e equipamento. O autor Jon Krakauer escreveu um livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado em 1996, que foi adaptado em filme, em 2007, dirigido por Sean Penn, Into the Wild, com Emile Hirsch como Christopher McCandless. Desde a infância os seus professores notaram que Chris era extraordinariamente enérgico, adorando esportes fisicos. Conforme cresceu, ele uniu isso a um intenso idealismo e resistência física. Na escola, ele foi o capitão da equipe de cross-country onde ele estimulava os seus companheiros a considerarem a corrida como um exercício espiritual, no qual eles estavam "a correr contra as forças da escuridão... todo o mal do mundo, todo o ódio."
Ele se graduou no W.T Woodson High School em 1986 e na Emory University em 1990, especializando-se em história e antropologia. O fato de vir da classe média alta e ter graduação universitária escondeu um crescente desprezo interior para o que ele via como o materialismo vazio da sociedade americana. Os trabalhos de Jack London, Leon Tolstoy e Henry David Thoreau tiveram uma grande influência sobre McCandless, e ele sonhava em deixar a sociedade para um período thoreauniano de contemplação solitária.
Sua historia nos mostra um olhar sobre o consumismo selvagem, que afunda a sociedade e nos faz compreender a realidade de nosso cotidiano e principalmente refletir sobre nossa atual atitude em relação ao mundo.
Tendo o embasamento nas obras de Dan Joy e Ken Goffman sobre os estudos da contracultura, a reflexão adquirida com A vida dos homens infames de Michel Foucault, com o olhar da micro historia de Carlo Ginzburg e utilizando-me do seu diário, de sua biografia (filme e livro) e de suas fotografias, analiso qual o impacto de seu legado e a equiparação de suas ações com as dos mochileiros e dos “beats” da época e sua convivência com os ciganos do final dos anos 80.
Palavras-chave: Sociedade, Juventude, Consumismo, realidade
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