MENSAGEM SUBLIMINAR...
“Este artigo é oferecido a você, meu amigo, que me escreveu dizendo se sentir um poço de negativismo, que não gosta de si próprio (não pode se olhar no espelho) e, acha que não há solução para isso tudo”.
Nos caminhos do cotidiano o que mais tenho observado, são pessoas com predisposições autodestrutivas, com pessimismo desenfreado. As criaturas atormentadas vivem numa espécie de vai-e-vem de uma clínica médica a outra e, tudo porque, no íntimo de cada uma, o que mais se encontram são pensamentos negativos. Todas estão picadas pelo espinho da insatisfação...
O desamor é algo que salta aos olhos.
Numa espécie de autocrítica inversa é fato que, muitas treinam suas mentes para menosprezá-las e serem resistentes a mudanças...
Muitos chegam ao cúmulo de esbofetear seus próprios rostos.
Na base do pensamento negativo, raciocinam assim:
- Como você pode se aprovar quando é tão sem graça, tão feio! É tolice pensar que isso vai adiantar, ou ainda: você não presta!
A simples idéia de fazer esforço para mudar desperta pensamentos negativos, como:
- Que coisa boba. Não me parece verdade. É mentira. Como posso me aprovar quando faço isso ou aquilo?
Na verdade, são apenas pensamentos de resistência, eles não têm poder sobre ninguém, a não ser que se escolha acreditar neles.
Todavia, quando você se menospreza, quando se dá uma surra, a quem acha que está maltratando? Esqueça os pensamentos negativos que você enumerou...
Mas, tudo começa com uma reforma espiritual (íntima) e esta é uma tarefa árdua que exige forças que a maioria das pessoas não sabe nem onde buscar.
Entrementes, posso lhe afirmar, por experiência própria, os pensamentos não têm poder sobre nós a não ser que nos entreguemos a eles. A verdade é que, pensamentos são somente palavras enfileiradas
Prefira pensamentos que o nutram e o apóiem. Parte da auto-aceitação é se desprender das opiniões dos outros.
Prefira pensamentos que o façam feliz. Faça coisas que o deixem feliz. Esteja com as pessoas que o façam se sentir bem. Coma coisas que façam seu corpo se sentir bem.
Lembre-se: a vida em si é um desafio constante.
A Lei Maior está contida na mensagem do Mestre dos Mestres é: “Amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Entretanto, como pode alguém amar a Deus ou ao próximo quando não ama nem a si próprio?
Veja que, no amor, fonte inesgotável para todas as necessidades, a criatura se dessedenta, se reabastece de esperança e alegria, a fim de continuar a áspera caminhada de aperfeiçoamento moral (motivo pelo qual está na Terra), enfrentando vicissitudes e confrontos, interiormente em paz.
Nessa trilogia proposta, amar a Deus, ao próximo, porém, de forma igual àquele que se devota a si mesmo, encontramos o convite sem disfarces para o auto-amor como formulação terapêutica para a felicidade. Através desse valioso recurso que se reveste de auto-estima e autovalorização, sem as nefastas expressões do egoísmo, da vaidade, da presunção, está embutido o convite ao melhoramento interior, ao enriquecimento espiritual, à luta contra as paixões inferiores, de forma que se torne sempre mais bem equipado de tesouros morais para a superação dos conflitos e das perturbações inerentes aos condicionamentos perversos.
Envolvido pelo sentimento de amor a si mesmo, o indivíduo encontra-se investido de meios que o levam a amar ao seu próximo, sendo menos exigente para com suas deficiências por identificá-las em si mesmo, sabendo quanto é difícil essa batalha sem tréguas, assim compreendendo-lhe as torpezas e auxiliando-o a tornar-se mais fraterno e gentil.
Graças a esse labor, passa a amar a Deus, nele próprio e no seu irmão de jornada.
Então, ponto crucial é aprender o auto-amor e, o primeiro passo é a auto-aceitação que se inicia quando se faz um balanço da própria vida: quem somos, o que temos ou tivemos e não agradecemos. Há muita coisa positiva em nossa intimidade e não enxergamos. As potencialidades que dispomos e não aproveitamos.
Perceba que, mantendo esse “modus operandi” atual você faz sofrer quem lhe ama e, sofrer é muito diferente de fazer sofrer...
Mude! Ocupe seu tempo em favor bem comum. Quando conhecemos a dor do próximo, nossa dor ou aquilo que consideramos como tal, perde a importância e podemos avaliar que somos felizes e não sabemos...
Assim você começa no campo espiritual e esse início também pode ser através da meditação, da prece.
Comece a praticar o perdão e o hábito de dar amor incondicional.
Quero que você saiba que existem muitos, muitos caminhos que pode explorar. Se um não funcionar, escolha outro. É importante frisar que, nenhum método, grupo ou pessoa tem todas as respostas para todos, mas você pode encontrar o ideal. Lembre-se: “quem busca acha”.
O que você tem que se conscientizar é que não se pode manter pensamentos negativos, nem se fechar numa “concha” que, poderá ser o “esquife” para seu sepultamento...
Muita paz para você, meu amigo...