A anatomia da culpa
A culpa é como uma figura geométrica com algumas faces, pois não é definitiva uma razão para imputá-la à alguém, cada um que tem o conhecimento da atribuição da culpa há de julgar a seu juízo as razões.
Veja por exemplo, um secretário municipal que apreendeu um peixe-boi nas mãos de pescadores e na primeira oportunidade mandou retalhar o peixe e distribuir a população ribeirinha pobre.
Parece ter sido uma atitude acertada, mas na avaliação do responsável pela fiscalização para a preservação do mamífero, essa foi uma atitude que faz apologia a caça e extermínio do animal e foi segundo ele, devidamente multado e também o órgão a que ele pertence.
Infelizmente não prevalece o certo, prevalece o que a lei admite como certo, como se vê a culpa tem variantes conforme o olhar de cada um.
Vamos chamar estas culpas de banais, aquelas que pouco influenciam nas vidas de quem as recebem, mas o que dizer das culpas criminais, se tantas são as visões, e esta reflexão faço quando muitos são libertados dos cárceres do mundo por exames de DNA ?
Há tantas nuances na anatomia da culpa que junto com ela muitas vezes decreta o olhar de muitos que a pessoa afetada seja despida de defesas, seja relegada ao nada, e o pior que muitos o fazem sem uma analise mais apropriada, advindo daí, a depressão, as rixas violentas e muitas vezes mortes fúteis e inexplicáveis. Muitas vezes alguém que carrega uma culpa que não condiz com a realidade, torna-se realmente culpada de alguma coisa ao reagir violentamente pela imputação contraditória da culpa.
Assim como a injuria, a calúnia, a difamação, a culpa condena, mas é bem mais danosa a condenação, porque muitas vezes a culpa é cumprida atrás de grades, enquanto as outras em liberdade se cumprem.
E pensemos que 7 pessoas num júri popular já imputaram culpa a pessoas que chegaram a cumprir 30 anos de prisão e era inocente, o ser humano é falível, e variável em seus pareceres, é capaz de ouvir e ler alguma coisa agora e daqui a dez horas não se lembrar de mais nada
É temerário julgar e imputar culpa, considerando ressentimentos e clamor público, mas não é por isso que temos que esperar pelo julgamento divino para ver feita a justiça, há que se lutar por métodos eficientes e justos para que a culpa seja imposta a alguém e intimamente reconhecida por esta pessoa.
Malgaxe
A culpa é como uma figura geométrica com algumas faces, pois não é definitiva uma razão para imputá-la à alguém, cada um que tem o conhecimento da atribuição da culpa há de julgar a seu juízo as razões.
Veja por exemplo, um secretário municipal que apreendeu um peixe-boi nas mãos de pescadores e na primeira oportunidade mandou retalhar o peixe e distribuir a população ribeirinha pobre.
Parece ter sido uma atitude acertada, mas na avaliação do responsável pela fiscalização para a preservação do mamífero, essa foi uma atitude que faz apologia a caça e extermínio do animal e foi segundo ele, devidamente multado e também o órgão a que ele pertence.
Infelizmente não prevalece o certo, prevalece o que a lei admite como certo, como se vê a culpa tem variantes conforme o olhar de cada um.
Vamos chamar estas culpas de banais, aquelas que pouco influenciam nas vidas de quem as recebem, mas o que dizer das culpas criminais, se tantas são as visões, e esta reflexão faço quando muitos são libertados dos cárceres do mundo por exames de DNA ?
Há tantas nuances na anatomia da culpa que junto com ela muitas vezes decreta o olhar de muitos que a pessoa afetada seja despida de defesas, seja relegada ao nada, e o pior que muitos o fazem sem uma analise mais apropriada, advindo daí, a depressão, as rixas violentas e muitas vezes mortes fúteis e inexplicáveis. Muitas vezes alguém que carrega uma culpa que não condiz com a realidade, torna-se realmente culpada de alguma coisa ao reagir violentamente pela imputação contraditória da culpa.
Assim como a injuria, a calúnia, a difamação, a culpa condena, mas é bem mais danosa a condenação, porque muitas vezes a culpa é cumprida atrás de grades, enquanto as outras em liberdade se cumprem.
E pensemos que 7 pessoas num júri popular já imputaram culpa a pessoas que chegaram a cumprir 30 anos de prisão e era inocente, o ser humano é falível, e variável em seus pareceres, é capaz de ouvir e ler alguma coisa agora e daqui a dez horas não se lembrar de mais nada
É temerário julgar e imputar culpa, considerando ressentimentos e clamor público, mas não é por isso que temos que esperar pelo julgamento divino para ver feita a justiça, há que se lutar por métodos eficientes e justos para que a culpa seja imposta a alguém e intimamente reconhecida por esta pessoa.
Malgaxe