Solidariedade desviada.
Há uma semana temos assistido a tragédia que se abateu no Rio de Janeiro, e nosso coração lamenta tantas mortes de pessoas que poderiam ainda estar aqui. Tantos noticiários, tantos comentários, pessoas tentando encontrar um motivo, uma explicação para tamanha fatalidade.
O fato é, para o que aconteceu não há mais volta. O que pode e deve ser feito é evitar reincidências.
Em meio ao caos e a dor, pessoas do Brasil inteiro enviando ajuda, apoio e voluntariado para dar um pouco de atenção e fornecer o básico a quem precisa. Isto não é de emocionar qualquer pessoa? Ops! Não é bem assim não, ou eu errei no texto, ou então não assisti a todos os noticiários. Então vamos mudar a fala.
Em meio ao caos e a dor, ainda é possível existir pessoas que se aproveitam do sofrimento e da necessidade alheia para se dar bem, isso mesmo, se dar bem, agora me pergunto prá quê? É de causar indignação, assistirmos pessoas colocando o preço da água mineral lá nas alturas ou até mesmo roubando carregamentos de doações destinadas a quem ficou sem nada, exceto a dignidade, a esperança, a força e a vontade de viver e de recomeçar.
Parabéns a todos os guerreiros sobreviventes desta tragédia, fiquem com a certeza, o principal vocês não perderam que é a vida, e infalivelmente vocês conseguirão breve restabelecimento.
Aos que se aproveitam do sofrimento alheio, só tenho a lamentar por eles e desejar que abram a mente e o coração o mais breve possível e que vejam o verdadeiro significado da vida e de nossa existência.
Não vou discursar aqui, que devemos ajudar porque não sabemos o dia de amanhã, ou que amanhã poderá ser eu no lugar destas pessoas, pois sinceramente, não acredito que a vida é uma barganha, não devo fazer ao outro pensando que poderia ser eu no lugar e que gostaria de ser ajudada, pelo contrário, não quero nunca estar no lugar destas pessoas e nem quero que outros estejam.
O que vem ao caso é fazer por amor, simplesmente amor.