Afinal o que somos?

Fazendo uma simples comparação me sinto como se fosse uma ovelha, de um lado os pastores em forma de policiais, do outro, os assassinos na pele de chacais. Não estamos, portanto livre daquilo que muitos ainda negam de aplicar aos crimes hediondos, o direito da execução como pena máxima, pois nós, as ovelhas, já fomos selecionados há muito tempo atrás para vivermos eternamente no corredor da morte.

É horrível este nosso modo de vida, estamos presos em nossas casas, que sejam elas casebres ou mansões, o que me faz dizer também que além de ovelhas experimentamos o triste sabor de sermos cobaias. E qualquer vacilo viramos noticia do dia, e o bandido se pego, terá la suas mordomias.

Coitada da morte, sim, é isto mesmo, tenho pena da morte, porque até ela com certeza, que mesmo tendo que cumprir o seu papel, aposto que se sente horrorizada em ter que levar tantos inocentes e deixar vivos os que realmente não merecem viver.

Não estou sugerindo nada, mesmo porque sou apenas o que sinto ser, uma pobre ovelha, resta, portanto que aqueles que comandam os pastores sejam mais inteligentes nos seus modos de pensar, e por ai avaliar profundamente o que realmente representa ser de mais valor, se é a suavidade que se pode apurar das lãs, ou se preferem conviver com o fedor destes animais.