O Choro de Paulo Coelho 

Paulo Coelho queixa-se de que seus livros foram proibidos no Irã, e que vai pedir ajuda ao governo brasileiro para resolver a questão.
Na minha modesta opinião, primeiramente, acho que há escritores maravilhosos em nosso país que não conseguem escrever nem no Brasil, e a meu ver é uma coisa pequena, querer que um país de costumes diferentes dos nossos sejam obrigados a aceitar comercializar livros de um ocidental, ainda mais se tratando do Irã com seu governo radical islâmico.
Sinceramente não estou entre os admiradores de Paulo Coelho, porque simplesmente sou contra a literatura estritamente comercial como é o caso dele, e não só isso, eu jamais compraria um livro de tal autor.
Se eu fosse ele, gastaria meu verbo e minha suposta influencia para pedir pelos escritores brasileiros que não tem espaço nem no Brasil, pedir uma política séria que valorize e de oportunidade para quem quer escrever sério e não ficar perdendo tempo com picuinhas internacionais num estrelismo extremado de um autor que a meu ver não está com essa bola toda.
Há uma coisa chamada soberania nacional, que explica porque o Irã não publica Paulo Coelho, acharia prudente que alguém desse umas aulinhas para esse ex amigo de outro maluco o Raul seixas, este com uma passagem pouco mais proveitosa, apesar de afirmar que viajava nas estrelas com discos voadores.
Resumindo me comoveria bem mais se este autor fosse mais humilde e reunisse várias instituições de caridade e doasse alguns destes seus livros para leilões beneficentes, ao invés de ficar morrendo de uma falsa amargura por não ter seus exemplares vendidos para um povo que nem sequer tem dignidade própria, aceitando uma ditadura ferrenha sem se levantar para defender uma vida justa e digna de um ser humano.
Se eu pudesse eu diria a Paulo Coelho: Me poupe de estrelismo, você é bem menor que tudo isso...Aceite.
 
Malgaxe