Violência Doméstica

É um fenómeno da actualidade. As vezes penso, repenso e não vejo lógica pela gravidade das situações.

O orgulho tem sido muitas vezes o motivo de tanta violência; machismo nos homens e igualdade de direitos nas mulheres.

I - Maridos que batem esposas

Porquê?

O que é que ela fez de tanta gravidade?

- Porque não encontrou arroz com feijão ao almoço?

- Porque o telemóvel dela chamou e ninguém atendeu?

- Porque atrasou em chegar em casa?

- Porque não fez comida a tempo e hora?

- Porque não engomou a roupa?

- Porque não retomou a sua chamada perdida?

- Porque alguém falou-te mal dela?

- Porque aceitou boleia de alguém?

- Porque conversou com alguém?

- Porque bateu no filho?

- Porque atendeu mal alguém próximo de si?

De facto são erros que podem chatear os maridos e que não devem ser repetidos. Mas não dão motivos suficientes para batermos a nossa mulher, como se estivéssemos a bater um inimigo.

A mulher é a companheira por excelência do homem desde os primórdios da vida. Deus fez a Eva e deu-lhe ao Adão como esposa e companheira. Eva errou, enganou Adão mas este não o bateu, não o maltratou.

Portanto, é normal errar. E os erros são corrigidos com o ensino prático ou verbal (conversa)

II - Esposas que maltratam maridos

Qual é a razão?

- Porque deu boleia a uma mulher?

- Porque uma mulher ligou para o telemóvel dele ou mandou SMS?

- Porque chegou tarde?

- Porque não lhe deu dinheiro?

- Porque não te beijou?

- Porque ganha pouco?

- Porque alguém te aconselhou mal?

- Porque não trouxe comida?

- Porque alguém está a te conquistar?

- Porque …? etc.

Eh! Também são erros! Alguns graves outros minúsculos mas, nenhum desses é tão grave a ponto de trair o marido.

O único erro que não devemos admitir, é a traição. E perante uma situação desta bater na mulher não seria a melhor medida, se não mesmo separar-se.

Alguns homens comportam-se agressivamente, chegando até mesmo:

- Cicatrizar a mulher;

- Amputar algum membro;

- Matar a mulher.

São medidas que aparentemente resolvem o problema, mas não. A dor desses homens continua e aumenta por causa das consequências. E uma outra tristeza nasce nos filhos que viverão sem mãe, para além da dor que haverá na família da mulher (sociedade).

Por isso, quem reage com separação sem violência será feliz porque será compreendido pela sociedade, pela família da senhora até pelos próprios filhos. E quanto a mulher, não será feliz se não se arrepender porque complica a sua futura relação. O homem com quem traiu o marido, não será feliz com ela, viverá desconfiando dela. E se não casarem-se pior porque outros também pensaram como ele. Ai a mulher terá saudade do passado até se frustrar, enquanto o homem fica feliz na nova relação.

Aos homens aconselho de boca cheia a se separarem imediatamente, mas às mulheres fico sem palavras! Não quero dizer que elas podem ser traídas mas por causa do valor original que elas possuem aconselho a reunião de família e, ou padrinhos.

O homem nasce, cresce, atinge uma certa idade e pensa namorar, escolhe uma menina e começam a namorar, o homem começa a gostar e faz-lhe o pedido de casamento, oficializa as coisas seguindo os trâmites legais até ao casamento. São passos para um médio e longo prazo e nunca para curto prazo, para serem felizes.

Normalmente quem cumpre rigorosamente com as exigências para o casamento sabe agir em situações de problemas.

Na separação de um casal para o homem é fácil voltar a casar porque normalmente opta por mulheres de menor idade. Enquanto para as mulheres é difícil porque normalmente querem alguém mais velho, o que são escasso em aparecer, causando nelas um período prolongado em pensamentos para decidir se aceita um viúvo ou ser uma segunda ou terceira mulher.

Por isso caras irmãs não deixam de ser primeira mulher para ser a outra por tua própria causa. E caros irmãos não percam as vossas mulheres por causa dos vossos maus comportamentos.

Têm cuidado com o proibido;

Não experimentam o proibido;

Sejam felizes.

III - Pais que batem filhos

Bom, bater nos filhos enquanto crianças para corrigir uma atitude que periga as boas maneiras, não é mau. Mas, não precisamos bater muito e com muita força. Na primeira surrinha que darmos aos nossos filhos, ele deve compreender logo a causa. E para tal é preciso que os motivos estejam bem claro para não causar repetições de erros.

Alguns pais em casa quando desaparece algo batem todos para descobrir o culpado. É errado, isto demonstra fraqueza em investigação. É sempre bom corrigir verbalmente, apontando os perigos, consequências, prejuízos que podem advir do mau comportamento. Talvez em caso de reincidência é que podemos bater. É preciso ter muito cuidado para não levarmos a criança a perceber que a surra é normal e que é o pagamento do erro, se não ela perde o medo.

O mau comportamento da criança é resultado da educação que ela recebeu. Se os nossos filhos comportam-se mal hoje, é porque falhamos na sua educação.

É preciso não habituarmos as crianças com dinheiro para não sermos alvo de chantagem.

30/11/2010

Mwéene Ndaka
Enviado por Mwéene Ndaka em 06/12/2010
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T2656352
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.