Gestão Pública, Privada e Ambiental

Muitas pessoas gostam de analisar os rumos da sociedade através de indicadores dos mais variados. São indicadores financeiros, estatísticos, demográficos, políticos, etc. É como se fosse um time de futebol, onde cada pessoa se torna um técnico e, com isso, sugere situações onde possivelmente poderia dar certo e vencer o jogo.

O fato é que nem sempre esse tipo de consideração é passível de concretização. O mundo passa por constantes mudanças, que são guiadas, principalmente, pela globalização, em que os produtos e serviços devem ser revistos diariamente para não se tornarem obsoletos. As pessoas também mudam conforme dita a sociedade.

Os profissionais devem estar em constante aprendizado, buscando novos caminhos e novas formas de atuação - até mesmo reciclando seus conhecimentos, pois o conhecimento é infinito e sempre bem-vindo. Quanto mais a par dos acontecimentos esses profissionais estiverem, maior sua chance de ocupar altos cargos em setores variados da sociedade.

Politicamente, devemos analisar a sociedade através de seus índices de qualidade de vida em relação a outros países. Podemos usar comparações para tal estudo. Porém, não podemos nos deixar levar por aparências, pois um índice, que num lugar é bom, pode não o ser no outro. Deve ser revisto o custo de vida, o índice de escolaridade exigida, o valor do aluguel de moradia, etc.

Os rumos pelos quais principalmente nosso país segue em relação às suas políticas públicas e privadas têm relação com o modo de ver de seus governantes. Alguns são mais conservadores quanto aos avanços tecnológicos, entre outros. Para outros governantes, a questão já é mais voltada para aparências. Preocupam-se demais como o seu país é visto pelos outros e, às vezes, esquecem-se de aplicar melhor os recursos necessários para tornar as aparências e evidencias verdadeiras.

De todo modo, cada cidadão contribui para que cada situação aconteça. Quer queira ou não, fazemos parte de uma sociedade que, muitas vezes, dirige a nação de forma arbitrária, a grosso modo. Muitas vezes, não nos preocupamos com quem está apto ou não para cuidar de nossas políticas, sejam elas públicas, privadas ou governamentais. Muitas vezes agimos por impulso e fazemos as nossas opções de forma errada e, quando paramos para pensar, observamos que poderiam ser melhores e ter menos consequências desastrosas, como ocorre na maioria dos casos.

A vida, talvez, pudesse ser tratada como uma organização. Se você cuida bem, administra com cautela e analisa suas opções antes de empregá-las, certamente tudo correrá bem e o progresso é certo. Caso contrário, sabemos como fica. Uma sociedade cheia de pessoas insatisfeitas, sem rumo certo e sem perspectiva de vida. Cabe aos governantes escolhidos por nós auxiliar-nos através de políticas bem empregadas, o que vale para gestores das empresas em geral. Não se deve usar do cargo para ser maior ou melhor que alguém. Devem antes, saber ouvir, conversar e adequar as propostas das pessoas a fim de chegar a uma conclusão viável. Cabe a cada um de nós contribuir na construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna, trabalhando com prazer e buscando sempre melhorias para nossa vida, por meio de busca de conhecimento, aperfeiçoamentos, reciclagens e cuidado para com o meio ambiente no qual vivemos. Cabe a cada um de nós, antes mesmo de olhar sobre a gestão do outro, cuidar de nossa própria gestão, a fim de que possamos ser capazes de administrar as situações de dificuldade em nossa vida e aprender com elas, para, depois, servir de exemplo para as gerações futuras.