PARADA GAY DO RIO – A BALA FOI CERTEIRA

 

2010 – Na parada gay do Rio de Janeiro deste ano, mais um caso de homofobia praticado, até que o caso seja julgado,  por policiais militares. Os policiais teriam atirado num jovem supostamente homossexual, atingiram seu abdômen, mas felizmente ele está bem. O que nos deixa perplexos diante deste e de tantos outros casos com características homofóbicas, é a lógica formal do fato:

Homem gosta de mulher e mulher gosta de homem - pelo menos esta é a lógica formal dos sexos e da sexualidade. Ora, quem gosta de mulher, deveria dar graças a Deus ter muitos GAYS, pois sobrariam mulheres pra eles.

Como perguntar não ofende, indagamos:

A) Por que alguns homens não se garantem diante de Gays? Não há de alguma maneira, elementos “interiores” comuns entre eles?

B) Por que não procuram ajuda profissional para sanar essa crise de identidade, se for o caso? (Melhor do que matar, atirar e depois continuar como os mesmos conflitos e ainda respondendo processo-crime).

C) Por que não há homofobia feminina nos parâmetros da masculina?
    C.1. - Seriam as mulheres mais conscientes do seu papel do que os homens?
    C.2. - Por que as mulheres se dão tão bem com as lésbicas sem que isto lhes traga qualquer outra conotação? 

Se perguntar não ofende, lembrar também não:

1 - Presença de gays em festas é possibilidade concreta de que não haverá confusão;
2 - Grande parte dos gays não são daqueles que você olha e logo fica sabendo;
3 - Gay não é sinônimo de "mulherzinha", de efeminado ou coisas do gênero;
4 - Gays não sâo burros: são bem sucedidos profissionalmente, trabalham em várias áreas, têm família, pagam impostos e são felizes;
5 - Gay paquera homem porque não curte mulher, diferente dos enrustidos que gostam  de homem, mas paqueram mulher;
6 - Boa parte dos Gays não procura se relacionar com homens que não SEJAM assumidamente Gays, os ENTENDIDOS, como se chama nas rodas;
7 - A nova cepa de gays de hoje, prima pela discrição no vestir, no falar, no viver. Viver enquanto direito e ser feliz por obrigação.