Sessão Polêmica: “O Brasil não pode se tornar um estado Gay”.

Na manhã desta segunda-feira, 08, a câmara dos vereadores realizou uma sessão marcada pela polemica. Inicio-se, quando Lidia Barros, representante do grupo de direitos humano Afrodite, fez uso da tribuna para comunica e pedir o apoio dos vereadores para a primeira manifestação homossexual a “Parada Gay” que se realizara em Araguaína no próximo dia 11 de Dezembro.

Na ocasião o vereador Gipão, pediu que o presidente da câmara Eleníl da Penha autorizasse o uso da tribuna para que um pastor evangélico que se encontrava acompanhado de outros lideres evangélicos pudesse fazer uso da palavra. O empate de opiniões entre vereadores, evangélicos e homossexuais, transformou a sessão em uma das mais polemicas dos últimos dias.

O que já era previsto é que quando se junta religiosos e defensores da diversidade sexual em um mesmo debate, o provável eram ânimos exaltados. No uso da tribuna por parte do Pr. Ildesio Luis o que se pode observar é que o assunto fugiu de foco, e parecia que o que estava sendo argumentado era a religião, e os atos pecaminosos de determinada grupo de pessoas. Em um determinado ponto o pastor pronunciou a seguinte frase; há uma pressão por parte de grupos GLS no país para que o estado brasileiro deixe de ser um estado laico. O Brasil não pode se tornar um estado gay. Esquecendo ele que homossexualismo não è uma religião e sim uma opção sexual. Após esta frase foi possível ouvir em alto e bom som a desaprovação da organizadora do futuro evento que desabafou com a seguinte frase; o senhor é ridículo.

Após se sentir constrangida e ofendida com as declarações do pastor evangélico Lidia pediu direito de resposta e concluiu dizendo; o estado em que vivemos é um estado laico, de direitos e democrático.

Quem também não foi visto com bons olhos pelos representantes GLS foi o parlamentar vereador Gipão, que é evangélico e parece ter combinado para que os lideres evangélicos estivessem presente na mesma sessão. Não tenho nenhum medo de dizer à sociedade que eu sou contra, eu não sou contra o homossexual e a lésbica, sou contra o ato. Afirmou o vereador.

Com o termino da sessão de segunda-feira, fica uma certeza, que juntar religiosos e homossexuais em uma mesma sessão, para que um determinado grupo se sinta constrangido e descriminado, não é uma idéia merecedora de aplausos.

Stoff Vieira
Enviado por Stoff Vieira em 09/11/2010
Código do texto: T2604874
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.