Ainda sobre as nossas INCRÍVEIS vencedoras MULHERES...
Há tempos, o domínio machista imperava. E, literalmente na fonte do último verbo empregado na frase anterior, havia conotação de um domínio total e quase (dependendo do ponto de vista observado...) selvagem dos pseudos ‘predadores’ sobre suas presas...
E foram tempos de conquistas onde os mais bárbaros se sobressaiam em detrimento daqueles que apresentavam um maior comedimento em suas ‘atitudes viris’.
Há de se citar, à quisa de exemplo/ilustração que, um ‘simples’ ato de adultério, advindo do ‘lado contrário’, fazia com que houvesse uma retaliação ‘desumano’ por parte dos ‘poderes’, a parte adúltera era relegada a ‘nenhum plano’ sendo tratada como um objeto. O lado ‘ofendido’ poderia dispor a seu ‘bel prazer’ do lado ‘ofensor’ podendo fazê-la sua escrava, comercializando-a ou até mesmo tirando-lhe a vida!
Os usos e costumes, embora arraigados aos praticantes e ‘receptores’, foram sendo minimizados paulatinamente à medida que o tempo foi decorrendo, abrandando medidas arbitrárias que eram tomadas. Porém, como não há regra sem exceção, alguns povos denotavam objeção quanto às mudanças, ainda havendo nos tempos atuais autênticas barbáries em termos de tratamento que são dispensadas às mulheres.
Em busca de possíveis explicações para estes ‘infelizes’ tratamentos que são dispensados às mulheres, só haveria possíveis explicações aos atos praticados pelos autoproclamados MACHÕES se nos focarmos nas falas e escritas de grande pensadores em matérias políticas de épocas remotas, tais como Thomas Hobbes, que via o homem como um ser naturalmente mau, vil, mesquinho, ardiloso e insociável, sendo que somente se socializa por necessidade, tendo popularizado [haja vista ter sido criada por Plauto (254-184), dizendo em seu texto latino exatamente: “Lupus est homo homini non homo”] como uma de suas máximas mais importantes: “O homem é o lobo do homem!”. E como para uma ação há sempre uma reação, em contraponto a esta filosofia popular de Hobbes, outro iminente pensador chamado Jean-Jacques Rousseau defendia que devido aos rumos que a civilização tomou, o homem tornou-se vicioso e mau e criou a partir dessa idéia uma de suas mais famosas máximas: “O homem é bom por natureza, a sociedade o corrompe!”.
Aos poucos, superando barreiras antes inimagináveis de serem transpostas, as mulheres foram obtendo merecidas conquistas, obtendo direitos antes exclusivos dos homens, destacando-se em todos os campos e áreas da sociedade, galgando patamares nunca dantes imaginados pelos ‘machões’...
E neste último dia de outubro de ano da graça de 2010, ‘ousaram’ galgar em nosso país o mais alto degrau em termos de notoriedade e de responsabilidade no que concerne ao direcionamento dos destinos deste nosso promissor Brasil!
Reitero meus desejos para que seja, a representante maior deste segmento vencedor de nossa sociedade, totalmente feliz em seu mandato e com isso, irradie felicidade em todos os recantos desta nossa nação, incluindo nós, ‘machões conformados’ e os outros, ‘machões ainda inconformados’...