A intolerância também mata
Para mim, intolerância está diretamente ligada à insensatez. Não contribui para a salvação de ninguém, não converte corações e nem mede esforços em sua infelicidade.
Loucura ainda, é algum ser humano acreditar em juízo nada perfeito que pode ser intolerante com um da mesma espécie, sabendo que ele próprio não é dono da razão.
Muitas vezes, um ódio desmedido e inconsequente resultando em atos inadmissíveis em nossa concepção moral.
Parece que o pensamento não é mais racionalizado.
Onde mais houve um povo contra um Homem só? Por mais que suas ideias não fossem aceitas e compreendidas por todos, o respeito fundamentaliza qualquer religião.
Hoje em dia, queremos viver a " liberdade de expressão". Entretanto, será que todos reagiram da mesma forma ou seriam radicais na não aceitação de uma ideia ?
O pensamento é livre mas nunca repreendido.
Intolerância é forma de opressão àquelas minorias que não podem se defender ou não tem quem lute com muita força por elas.
Quando pessoas morrem pelas mãos de gente intolerante, não foi só o sangue da vítima escoado no chão mas também o de seu agressor que deixou manchado para sempre em sua própria história a estupidez e ignorância.
Todos temos o direito de reivindicar e de não concordar. Contudo, não será necessário, para isso, fazer guerra urbana.
Vivemos num campo de batalha invisível. Quando menos esperamos, somos atacados.
Procedimento de quem não reflete antes de agir.
Atitude de pessoas estorvados e irreflexíveis.
Mais triste é saber que algumas brutalidades poderiam ser evitadas, não somente com enormes discursos em nome da paz coletiva e sim com a educação. É bem certo também que, muitas vezes, a melhor educação não é garantia de loucura desvairada.
Infelizmente, a demência humana foi elevada á niveis tão altos que a transformação parece não ter redenção.
Numa era de afobação e perturbação, alguns ficam desorientados e partem para a interpretação direta das palavras.
Qual explicação daríamos para a desconsolação geral? É um pânico generalizado.
Muitos só irão entender que os critérios para a boa convivência não é imputar suas razões de forma exagerada, mas estas mesmas razões precisam de argumentos para serem aceitas e assim, tornarem-se de fato, efetivas.