Internet: Zeitgeist (mundial) brasileiro.

Rede virtual, agora e hoje já em sistema e escala fenomenal, vai-se refletir no brilho dos olhos desta nação. Um povo antes desconhecdor da realidade e das mais diversas visões de mundo contempladas pelos conterrâneos terrestres, será responsável pela interpretação e entendimento daquilo que vive e pensa o resto dos países através deste canal aberto. Desta fonte que jorra informação à distância de um clique. Internet.

Antes senhores eruditos, classissismo oficial das profissões padronizadas em doutorado eram aqueles que, por menos e ao menos em base sabiam sobre as diversidades deste mundo. Suponho que, para ilustração, nos anos 80, então, os cultos e bons conhecedores da realidade eram pessoas com diplomas universitários, em segmentos de carreira bem formados, para se dizer entendido. Isso tudo mudou, está por ainda, mais gradativamente a agravar mudança. Hoje é doutor sem doutorado, quem quiser.

O que pretendo dizer: Não há necessidade de indagar por livros de psicologia, para que em leitura vagarosa e quiçá entendiante você veja a teoria das múltiplas inteligências num website. Não gera necessidade ir a uma locadora que tenha filmes dos países orientais (tarefa já difícil) pra se tornar conhecedor da realidade que enseja transpassar um publicitário de olhos puxados, nem precisa ir às bancas e pedir pelo velho e bom rodado jornal nacional do dia para contemplar a linda política do teu país - como vão as intenções das urnas, propostas. Basta querer e clicar; diria o cara do espelho.

Internet como meio de revolução social que se tornou, mostrou-se mantenedora duma realidade diversa e bem entendida por aqueles que de uso contínuo.

As pessoas vão mudar, pois sua visão de mundo não vai mais suportar super-ego parental; nem resquícios antigos (provavelmente dos seus avós) que perduraram até a década passada.

Ora, ensejos e pensamentos conduzem aos atos, e estes à rotina que determinará o teu próprio futuro. Conselhos serão abalados - pois afirma Einsten que a mente que se abre a uma nova idéia, nunca retroage.

Legalização dos entorpecentes e outros de efeitos análogos, talvez;

Manutenção de um Estado tercerizado, porém com políticas públicas eficientes a bloquear empreendimentos oligárquicos que já sustentam a fome do povo atualmente, com a já costumeira formação de cartéis, por que não? Sociedade sábia e restrita às próprias (e agora) boas noções intelectuais, determinará!

Quero mesmo é saber de ver as pessoas mais educadas, cumprimentando-me com sorriso e um cordial "bom dia"; ter papos mais frutíferos numa mesa de bar; ver menos depressivos. A título de argumentação, afirmo que esses três acontecimentos, no mínimo estes citados acima, se realizarão face a um povo de mente aberta, sem a poluição "brilhante e costumeira" da sociedade filha da ditadura e neta do escravagismo.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 14/10/2010
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