A PENA DE MORTE E SEUS EFEITOS NA SOCIEDADE
Estamos cansados de saber que a pena de morte nunca foi a melhor solução para diminuir o crime. Os Estados Unidos, que há décadas utiliza esse recurso antiquado como pena para crimes hediondos, são prova disso. Incluso, grande parte desses estados estão derrogando a pena de morte, e o restante quase nunca a utilizam.
Sempre tive a seguinte forma de pensamento: não se deve tirar uma vida para recompensar outra vida. Não se ganha uma vida tirando outra vida.
Esse pensamento de que aqui se faz, aqui se paga, é um pensamento muito antiquado. Estaríamos retrocedendo (involuindo) na nossa evolução se começássemos a pensar que se se tira um olho ou um dente, deve-se recompensar essa perda com o mesmo ato. Esse pensamento é mais animalesco do que humano.
Ademais, os órgãos de justiça do estado (fóruns, cadeias e pressídios), não servem para matar, para vingar, e sim para fazer jsutiça. Muitas pessoas confundem o papel das penas instituídas pelo estado, e acreditam que elas sirvam apenas para punir. Entretanto, muito mais do que punir, as penas servem para recuperar, ou melhor, ressocializar o cidadão infrator.
E ainda tem o discurso de que todos merecem uma chance e podem, às vezes, se arrepender e serem restituídos à sociedade como cidadãos recuperados.
Todos cometemos infrações, e nunca sabemos quando, por qualquer motivo, podemos cometer um crime grave. Não se pode dizer: Eu nunca. Desconhecemos nossas atitudes em certos momentos melindrosos.
A melhor maneira de se combater o crime é implantar mais segurança nas ruas e, nos presídios, medidas socioeducativas que mirem a recuperação do infrator. Além disso, é dever do Estado, da Escola e da Família educar o cidadão para que ele não se torne um criminoso marginalizado.
«Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens.» (Pitágoras)