DANI, A GRANDE SEREIA
Conheci Dani alguns meses atrás em um evento do Projeto da Praia Adaptada, comandado pelo Instituto Novo Ser. Logo de cara ela contou a sua vida e eu soube que quando ela era mais jovem, acordou uma manhã sem seus movimentos do tórax para baixo. Ela tinha um tumor na medula espinhal. Depois de ser operada, ficou praticamente paraplégica.
Ela até usa muletas, mas deve ser estafante o esforço muscular que precisa ter para suportar o peso de seu corpo, apenas usando seus braços. Portanto, ela depende de cadeira de rodas também, apesar de que no mar ela é um peixinho! É só chegar à água, que ela flutua, fura ondas, nada e vai longe.
Dani é uma campeã, não só por ter galgado títulos de desportista, mas por encarar uma luta diária, acrescida do fato que um atleta não pode jamais esmorecer diante do cansaço e do clima.
Aqui nesta foto Dani estava participando da passeata que ocorreu no dia 19 de setembro de 2010 em Copacabana, onde reivindicavam os direitos de inclusão social e acessibilidade dos deficientes físicos. Ela tinha acabado de chegar do mar e estava muito frio. Eu perguntei como é que ela podia nadar com aquela temperatura, ao que ela me disse: "Nadador não sente tempo ruim!".
Eu digo que nadador e pessoas extremamente especiais não esmorecem em tempos ruins.
Artigo e Fotografia
Leila Marinho Lage
http://www.clubedadonameno.com
Poderão entender melhor este texto quando lerem os artigos sobre o tema, em ordem alfabética, nos capítulos sobre "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL", "MÁRCIA GARCES" e "NA PASSEATA", no Espaço Cultural de Dona Menô:
http://www.clubedadonameno.com/devaneios/menu_novo5.asp
Conheci Dani alguns meses atrás em um evento do Projeto da Praia Adaptada, comandado pelo Instituto Novo Ser. Logo de cara ela contou a sua vida e eu soube que quando ela era mais jovem, acordou uma manhã sem seus movimentos do tórax para baixo. Ela tinha um tumor na medula espinhal. Depois de ser operada, ficou praticamente paraplégica.
Ela até usa muletas, mas deve ser estafante o esforço muscular que precisa ter para suportar o peso de seu corpo, apenas usando seus braços. Portanto, ela depende de cadeira de rodas também, apesar de que no mar ela é um peixinho! É só chegar à água, que ela flutua, fura ondas, nada e vai longe.
Dani é uma campeã, não só por ter galgado títulos de desportista, mas por encarar uma luta diária, acrescida do fato que um atleta não pode jamais esmorecer diante do cansaço e do clima.
Aqui nesta foto Dani estava participando da passeata que ocorreu no dia 19 de setembro de 2010 em Copacabana, onde reivindicavam os direitos de inclusão social e acessibilidade dos deficientes físicos. Ela tinha acabado de chegar do mar e estava muito frio. Eu perguntei como é que ela podia nadar com aquela temperatura, ao que ela me disse: "Nadador não sente tempo ruim!".
Eu digo que nadador e pessoas extremamente especiais não esmorecem em tempos ruins.
Artigo e Fotografia
Leila Marinho Lage
http://www.clubedadonameno.com
Poderão entender melhor este texto quando lerem os artigos sobre o tema, em ordem alfabética, nos capítulos sobre "ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL", "MÁRCIA GARCES" e "NA PASSEATA", no Espaço Cultural de Dona Menô:
http://www.clubedadonameno.com/devaneios/menu_novo5.asp