Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal

Numa certa ocasião fui resolver uma questão sobre a retificação de um documento em uma repartição publica municipal e foi de imediato que percebi do que se tratava, não sobre o que fora ali resolver, mas sobre um jovem funcionário daquele local. Os colegas se dirigiam para ele e faziam gracejos para que os outros que estivessem ali gracejassem também, o jovem timidamente se encolhia e baixava a cabeça. No outro dia voltei naquele local para resolver o que era de meu interesse. E de repente surge um homem da sala vizinha e se dirige ao moço tímido e de um jeito diferente, o nome dele também diferia dos demais (mas hora bolas somos todos diferentes e isso é que é o grande barato).E falou em tom de gracejo, olha fulano eu vim pra te recambiar lá para a nossa sala,depreciando a vitima sem motivo aparente. As moças que ali trabalhavam começaram a rir e disseram que de lá ele não ia mais sair. O moço envergonhado me olhava de canto de olho. Deve ter percebido a minha indignação, minha atitude foi covarde ao ter visto tudo, e sair dali sem pronunciar uma palavra.

[foi triste pensar que quem cala consente, mas afinal nem sabia e nem sei se sou eu quem deveria tomar alguma atitude...]

Bullying[1] é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:[2]

1. o comportamento é agressivo e negativo;

2. o comportamento é executado repetidamente;

3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O bullying divide-se em duas categorias:[1]

1. bullying direto;

2. bullying indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

• espalhar comentários;

• recusa em se socializar com a vítima

• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima

• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(pensei em imprimir essa página e pedir naquela repartição que fixem em seu mural, Talvez leiam, quem sabe até leiam, mas talvez não entendam, pois há coisas que só o coração consegue decifrar.)