Racismo Incentivado
Imagine uma sala contendo pessoas de diversas cores conversando animadamente, aqui no Brasil isso é comum e normal. Nesse ambiente descontraído, alguém liga ou sequer se lembra de cores? Mas e se chegar alguém e disser: "vejam só, temos negros conversando com brancos". Essa não é uma frase preconceituosa, mas é suficiente para que todos se “lembrem" que são diferentes.
É a diferença que separa as pessoas, é a igualdade que une. É assim com as torcidas de futebol, em um estádio vemos pessoas de raças diferentes, religiões diferentes e níveis sociais diferentes, mas estão todos juntos com a mesma paixão, torcendo pelo mesmo time. Estão todos unidos em torno daquilo que os tornam iguais, aquilo que possuem em comum.
Recentemente, a Globo foi criticada pois disseram que a Thaís Oliveira, negra (e linda), estava sendo tratada como branca, ou seja, não havia conflito racial na história, não havia evidências de diferenças, entende? Então, pra eles, estava errado. Na verdade, ela não estava sendo tratada como branca, apenas como igual, só isso.
O racismo é incentivado quando evidenciam as raças, quando mostram o tempo todo negro e branco brigando na tela da TV, isso força o povo a escolher em que lado ficar.
Na tentativa de inibir o racismo, na verdade, acabam incentivando-o.
Se incentivassem aquilo que todos tem em comum ao invés de a mídia incentivar as diferenças e por lenha na fogueira na briga entre negros e brancos e héteros e homo, tudo seria diferente.
Nos EUA, por exemplo, sabemos que grupos étnicos e raciais diferentes não se misturam, é raro, mas quando isso ocorre é sempre mal visto (eles valorizam o sangue puro). No Brasil, porém, o racismo é algo que não tem sentido, pois aqui não existe nenhum tipo de apartheid, todos andam juntos e se misturam.
Somos miscigenados por excelência, até negros possuem sangue europeu.
Há coisas em comum o suficiente para que nosso povo pudesse ser unido, muito unido e sem racismo.
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