RENOVAR É PRECISO!

Com o surgimento da era industrial, existiam duas estruturas que serviriam de base referencial para as empresas, uma era a estrutura do Exército, outra a estrutura da Igreja. Uma delas foi escolhida.

Por mais de 200 anos vivemos sob uma estrutura baseada no Exército, em que as pessoas que vinham do campo para trabalhar nas grandes cidades precisavam ser disciplinadas e controladas, elas se submetiam às rígidas normas de conduta, seu principal recurso era a força física, o “empregado” não precisava pensar, apenas cumprir a sua função e respeitar a hierarquia de comando, onde os operários eram os soldados, os gerentes eram os sargentos e o presidente da companhia era o general.

A partir da abertura de mercado em meados da década de 90, o Brasil depara-se com uma nova realidade na forma e na estrutura das relações comercias até então estabelecidas. Neste momento crucial para a economia brasileira, um novo conceito de mercado surge através da “globalização”. A tecnologia começa a ocupar o seu espaço trazendo mais que produtos e entretenimento, ela traz consigo o acesso à informação a uma velocidade jamais vista em nosso país. Em meio a esse cenário de muita informação e novos conhecimentos, o Brasil deparou-se com o fato de que precisaríamos evoluir se desejássemos ser competitivos do ponto de vista econômico e comercial no mercado internacional.

A globalização dos mercados trouxe consigo uma mudança de paradigma, onde a estrutura de exército não era mais utilizada nas grandes corporações ao redor do mundo, mas uma nova estrutura empresarial já era estabelecida, e o Brasil descobriu um novo modo de se fazer empresa, adota-se então uma nova referência, um novo modelo, a Igreja.

A estrutura eclesiástica tem sido utilizada como forma de trazer inovação e criatividade as empresas. Neste novo paradigma, o trabalhador não é mais chamado de empregado, mas sim de colaborador, onde seus principais recursos já não são mais a força física, mas o intelecto. Nesta nova estrutura, o colaborador tem autonomia, passa a ser um membro fiel, onde é valorizado por aquilo que pensa, colabora e faz, tendo como base a sua cadeia de valores, com a finalidade de ser um agente de crescimento da empresa ou instituição. Nesta nova realidade, o cliente passa a ser o próximo, existe para ser servido, agradado, cativado e conquistado. Os concorrentes já não são mais inimigos mortais, mas parceiros, ou ao menos benchmark, um modelo a ser alcançado.

Diante de todas estas mudanças, onde o que era usado até agora, já não serve mais, onde o que funcionou até agora já se tornou obsoleto, uma coisa é certa, renovar é preciso.

Renovar conceitos, pensamentos, idéias e atitudes. Seja no ambiente corporativo ou na igreja local, o crescimento só será conquistado quando cada membro se tornar um agente transformador, onde ele colabora com idéias criativas e inovadoras, não apenas apontando problemas, mas, sobretudo, apresentando soluções, grandes empresas já fazem isso.

O mundo mudou, já não é o mesmo de 15 anos atrás, logo, a transformação do indivíduo passa a ser mais que uma necessidade, é uma obrigação. É preciso mais o que nunca renovar a mente, para que assim possamos ser agentes de transformação, com novas idéias e soluções criativas, seja no trabalho, em casa ou na igreja.

Como já disse o Apóstolo Paulo, “Sedes transformados pela renovação da vossa mente”.

Aos que querem crescer, ReNoVaR é PReCiSo! Pense nisso...

Davis Dutra

twitter.com/davisdutra

Davis Dutra
Enviado por Davis Dutra em 19/08/2010
Reeditado em 19/08/2010
Código do texto: T2447751
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