BRASIL: Um Polvo Eleitor Sob O Signo Do Saque

Portugal chegou saqueando tudo, do ouro de Minas ao pau-brasil das matas. A comunidade biológica da mata atlântica, as populações de organismos da fauna e da flora que interagem entre si, e interagem com o ambiente físico (biótopo), até o século XX estava reduzido a 7% de sua paisagem original. A floresta tropical Amazônica vem sendo distematicamente devastada.

O povo eleitor, as famílias, seus filhos, sua descendência, estão sendo saqueados em seus direitos fun damentais de uma forma tão intensa, sistemática, brutal e perversa, que um programa de suposta transferência de renda, tipo o Bolsa-Bufa do governo Lulla L O S T, é tido e havido, até por opositores, como o pano-quente necessário para minorar os efeitos dramáticos de uma tragédia social irreversível.

O Brasil não precisa de panos-quentes e bad-aids para essa tagédia social. O Brasil precisa de mudança de paradigmas na educação, na saúde, na segurança, na habitação, no saneamento básico. O país cresce, cresce e cresce em favor de quem? Os índices de crescimento econômico não se refletem numa mudança de paradigma político e econômico na educação.

Sem salários, principalmente, os professores das escolas do ensino fundamental e médio, assim como das univesidades, vão continuar produzindo para exportação, prostitutas e travestis made in Brazil. Assim como matéria-prima humana para o mercado de turistas chegados à exploração sexual de crianças de ambos os sexos.

E a política do Bolsa-Bufa, nesse contexto social degradante, é um sucesso nacional. A compra de votos pelo presidente analfabeto que explora maquiavelicamente o Estado de extrema penúria, miséria e necessidade do polvo brasileiro, poderá garantir à sua candidata Alice, a Vermelha (que no debate da Band apareceu de blusa “branca”), os votos para sua simbólica re-eleição.

O polvo brasileiro estende seus milhões de braços em direção à aceitação de qualquer esmola que se lhes estendam em direção às mãos necessitadas do mínimo e do muito pouco. E o presidente analfabeto veicula em direção a elas, mãos de esmolés que se estendem em direção ao Estado provedor de moedas à mendicância, os trocos da dinheirama que sobrou de seus recursos destinados ao provimento dos cuecões e dos mensaleiros que sustentavam e sustentam seus políticos sanguessugas.

Por que Lulla L O S T defendeu e sustentou o político mais venal e corrupto, “como nunca se vil antes neste país” na presidência da Casa Grande Senado? Porque seu governo, o governo de um imigrante nordestino, de um ex-trabalhador, torneiro mecânico, sindicalista, prepara Alice, a Vermelha, para governar segundo o modelo de tutelagem fisiológica que caracterizou o governo de José Romão Sarney e caracteriza o dele, agora.

O loteamento da administração federal entre os políticos aliados à campanha de Alice, a Vermelha, está sendo promovido entre os “franciscanos” do PMDB, principalmente, especialistas em direcionar altas percentagens das verbas governamentais para os bolsos de seus parlamentares devotados ao exercício das relações políticas, altamente incestuosas, de favorecimento a seus interesses individuais. De camarilha.

E a educação no desgoverno de Lulla L O S T continua provendo de matéria-prima humana os pedófilos do turismo interno e externo que o Bolsa-Bufa mascara como sendo um programa social que veicula a educação ao recebimento de propinas (gorjetas e gratificações) pelos milhões de braços e mãos estendidos do polvo esmolé brasileiro, necessitado do mínimo e do muito pouco que o governo de Lulla L O S T, perversamente joga em direção a ele. Polvo brasileiro.

A jornalista Dora Kramer do ESTADÃO afirmou em seu artigo “Devotos de Francisco” (06/08/10) que não há outra maneira de interpretar as duas reuniões ocorridas nesta semana em Brasília. Uma, com senadores. Outra, com deputados federais. Ambas tiveram a presença do ministro das Relações Institucionais. Alexandre Padilha. No comando de uma camarilha de 13 ministros.

Conforme a intensidade do engajamento de cada parlamentar na campanha de Dilma, quero dizer, de Alice, a Vermelha, candidata de Lulla L O S T, serão conectadas as demandas desses parlamentares ao suposto futuro governo da dita cuja. A máquina pública do governo Lulla L O S T e de sua Alice, a Vermelha, está concentrada no serviço antecipado de garantir as garantias oficiais de liberações de verbas, convênios, acertos, dentro de um convescote firmado entre amigos do erário público. No suposto desgoverno de Alice, a Vermelha.

O presidente da Câmara e candidato a vice, Michel Temer, mais conhecido pela alcunha de “a mercadoria”, garantia a todos, ministros, deputados e senadores, haver uma “integração absoluta” entre os parlamentares e ministros cooptados para exercer a tarefa de tocar pra frente a campanha de Alice, a Vermelha, em seus respectivos estados.

E ainda dizem que o polvo brasileiro sobrevive sob um regime político conhecido por “Democracia”. Que democracia pode haver com Lulla L O S T liderando um conjunto de políticos, aos quais promete canalizar os recursos públicos antecipadamente, em direção aos feudos dos que juramentam fidelidade canina ao comprometimento de eleger sua candidata que, em realidade equivale a elegê-lo num terceiro mandato presidencial?

E a educação? Continua atrelada ao Bolsa-Bufa. Ao analfabetismo do polvo brasileiro de mãos estendidas em direção à esmola de um progrma socialmente covarde que promete manter as coisas como estão. No campo da educação. Ou seja: provendo o mercado consumidor de taras sexuais as mais diversas, com ênfase para os adeptos nacionais e internacionais do turismo baseado na pedofilia. E no narcotráfico.

Com o Bolsa-Bufa a educação vai continuar como está. Ou pior. Porque alguém no Ministério da Educação, talvez o próprio Ministro, vai achar que foi feita alguma coisa mínima pela educação com o Bolsa-Bufa. Alguém nas secretarias de governo do PMDB vai achar que a educação melhorou com esse programa social covarde e perverso. Implementado pelo governo do presidente analfabeto. Traiçoeiro. Enganoso. Covarde. Mensaleiro.

Enquanto seus parlamentares e ministros cuidam de garantir o terceiro mandato do presidente analfabeto, através da eleição de sua Alice, a Vermelha, os analfabetos reais, virtuais e funcionais, cujas famílias se entregam em agradecimento piegas a Lulla L O S T, por causa de trinta dinheiros, elle, Lulla L O S T, poderá continuar com suas políticas estilo mensaleiros, com sua política de beija-mãos a qualquer corrupto de carteirinha que elle possa usar para trabalhar em prol de sua candidata: Alice no País Das Maravilhas do Plalácio do Planalto e da Praça dos Três Podres Poderes.

Somente um país de analfabetos, dirigido por um presidente analfabeto, pode aceitar ir tão fundo, ir tão longe além do fundo do poço, para tentar eleger a candidata do terceiro mandato de Lulla L O S T. Somente um país tão perversamente pacificado, entorpecido pelo narcotráfico, e pela prostituição generalizada com a venda barato do corpo e o sucateamento da alma e da mente de seus filhos há muito traídos pelas políticas ditas educacionais, pode se vender por trinta dinheiros, achando que está um passo à frente em educação com a institucionalização covarde do Bolsa-Bufa.

A situação social do país é a de uma catástrofe social em pleno andamento político e econômico. Veja, leitor, a criminosa concentração de renda. O país é o 9° em produção de riqueza e concentração de ativos financeiros e um dos mais contemplados em índices e estatísticas de pobreza e atraso. E a oposição se deslumbra com as conquistas sociais do Bolsa-Bufa. Enquanto o principal “opositor” político de Lulla L O S T promete manter e “aperfeiçoar” o Bolsa-Bufa se eleito presidente.

Não é à-toa que os professores de São Paulo detestam a possibilidade de um deles, sequer, vir a votar nele. Candidato da oposição ao governo de Lulla L O S T. O que favorece sobremaneira a candidatura de Alice, a Vermelha. A que, antes de eleita, não viu nada, não sabe de nada, não incluiu na agenda ministerial entrevistas com pessoas reais, mas que ela considera fantasmais e mentirosas.

E Alice, a Vermelha, não sabe nada sobre a deletação das fitas que provariam sua intervenção em favor de seu protegido José Romão Sarney. E em favor do arquivamento das investigações federais a propósito das dívidas da família Romão Sarney com a Receita Federal. Por que Alice, a Vermelha (que se vestiu de camisa “branca” no debate da Band) defende esse supercorrupto, que sustentou a Arena, partido da ditadura militar até o momento em que a sociedade brasileira saiu às ruas contra os desgovernos militares? Resposta:

Porque o fisiologismo do governo de José Romão Sarney é o que lhe servirá de modelo para manter uma governabilidade que poderá conduzir o país ao militarismo outra vez. Por que não haverá outra alternativa ao combate do narcotráfico nas cidades que neste momento já estão superlotadas de viciados e traficantes. Em todos os bairros, em todas esqueinas, em todos os prédios de apartamentos há viciados e traficantes. Dos “chiques” aos migrantes da região de Garanhuns.

Uma parte da sociedade estará entregue ao poder narcótico da “Mercadoria” (denominação de Michel Temer pelo candidato José Serra) dos narcotraficantes das FARC, aliadas ao fisiologismo fundamentalista do PMDB, partido ocupado em ocupar todos os espaços governamentais com o único objetivo de lucrar com as negociações das quais possa usufruir lucros para os bolsos e as contas bancárias de seus parlamentares. E militantes ocupantes dos cargos disponíveis da administração federal. O nepotismo característico do presidente da Casa Grande Senado, bem-amado e protegido pela demagogia de Lulla L O S T.

A situação da maioria da sociedade brasileira é de intensa deterioração moral, social. A democracia brasileira está sob ameaça dessas forças políticas, inclusive as do eleitorado: 46,5% dos eleitores têm o 1° grau (garantia de voto inconsciente). O abandono escolar no ensino médio é alto e a tendência é aumentar. A qualidade do ensino em todas as instâncias da educação é lamentável.

De que adianta mais escolas e mais universidades se o ensino e o conhecimento nada têm a ver com quantidade de salas de aula e de cursos onde se ensina a passividade e a subserviência a qualquer instituição pública ou privada que forneça emprego às custas da conivência das pessoas à uma série de desmandos de natureza institucional (pública e/ou particular) perversa?

As pessoas estão vendendo a própria força de trabalho por migalhas. E com ela, força de trabalho, o substância moral do corpo a corpo, doando-se à exploração de natureza sexual. Numa sociedade pobre, miserável, analfabeta, despreparada intelectualmente, há prevalência do fator econômico nos embates pela sobrevivência. Daí, a prostituição se alastra como uma peste negra em todas as camadas da sociedade. Como se fosse a coisa mais natural do mundo.

O país é exportador de travestis, prostitutas e o campeão mundial de desvios de natureza emocional, libidinal, carnal, voluptuosa. Os braços e mãos do polvo brasileiro, devido à necessidade de sobrevivência, abraça a alternativa de submissão libidinal. Em todas as instâncias dos poderes os parlamentos e tribunais legislam em prol dos privilégios criminosos que geram uma situação familiar e social espúria, de cada vez maior demanda de crimes do colarinho branco e de impunidade para os que os cometem. Porque o Parlamento legisla em causa própria. Para proteger seus afiliados fisiológicos.

Quando menos informado o eleitor, tanto mais facilmente manipulado por aquelas forças sociais que concentram renda e poder político. E que eleitor poderá considerar-se apto a saber o que está realmente acontecendo consigo e com sua família, se sua educação não passa da escola do primeiro grau, do ensino médio (in)completo, ou de uma graduação para suprir buracos no mercado sempre carente de mais profissionais dispostos à oferta de trabalho movida pela alavanca da pobreza e da necessidade?

As prisões estão cheias de gentes abandonadas pelas instituições políticas da sociedade que deveriam protegê-las. E as lançam na maré cheia das perversões e/ou das atitudes anti-sociais. A violência urbana tende a aumentar ainda mais, como se isso fosse possível. Cada vez mais inquestionavelmente aceitas como normais, por uma quantidade maior de pessoas, essas condições são tidas e havidas como se fossem elas a única saída para uma condição social cada dia mais virulenta. Cada vez mais incestuosamente dantescas.

Sem mudança de paradigma a educação continuará contribuindo para a devastação de valores. Um polvo que agradece a seus saqueadores, como se ser saqueado fosse um privilégio, não é que não saiba votar. É que não possui alternativa de voto. Em quem votar?

Quem vai votar na candidata Polyanna? De personalidade radiante, alma sincera e compassiva, com seu discurso cheio de alegria e contentamento que parece pretender transformar o Palácio do Planalto, de um lugar sombrio e necrófilo, numa fantasia de princesa pobre que ganhou uma boneca Barbie de presente de aniversário. A candidata Polyanna não perde uma oportunidade de tecer elogios ao presidente analfabeto, como se Lulla L O S T ainda fosse politica e moralmente resgatável para a História do Brasil. Não é. Não será.

O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, infelizmente, não possui a mínima condição de obter uma expressiva votação popular. E mesmo que se, por um milagre inacreditável (como todo milagre) ganhasse a eleição presidencial, não teria a mínima condição de governabilidade. Tendo minoria no Congresso (Câmara e Senado), governar seria uma impossibilidade. Como conciliaria os interesses divergentes de gente viciada em mamar nas tetas no fisiologismo governamental, alimentado pelos cargos públicos?

Quem, nessas condições inóspitas de sobrevivência na cultura primitiva do fisiologismo incestuoso e do nepotismo, pode sequer pensar em uma saída honrosa para o polvo brasileiro?

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 09/08/2010
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