Casamento Gay
Humanamente pensando me despi da arrogante machista indumentária herdada por ideais pragmáticos que não trazem e ignoram à existência seres humanos que não optaram por seus sentimentos mas que deveriam ser tratados como pessoas dignas de optar por sus atos, desejos e anseios.
Muito tenho ouvido falar de forma vexamatória por pessoas sem nenhum tipo de sensibilidade e amabilidade da recente alteração na Legislação Civil Portenha. Se não bastasse a assertiva emanada dos campos de futebol na instancia federativa de que a nossa seleção é a maior, melhor, agora tendenciam a de certa forma humilhar tão belo povo que recepcionou de forma emblemática o maior dos juristas tupiniquins do começo de nossa vida regrada no ordenamento jurídico próprio, Teixeira de Freitas.
Não quero acender a vela da discórdia entre ideais religiosos que intoleram o convívio homoafetivo, mas quero de forma simples relatar uma grande verdade esquecida.sou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo mas não me oponho a vontade e direito desses grupos obte-los d e forma , democrática e ordeira.
Imaginem um adolescente ou uma adolescente que sempre foi taxativamente aviltada em seu convívio, estigmatizada por seu gosto sentimental e no ato de optar pela sua conduta sexual, forçam-nos a coadunar com aquela que não lhe deixa feliz, em voga está o sentimento de felicidade, e se não os fazem felizes não servem as retóricas investidas de pais tristes achando que criaram monstros transvestidos de sexo oposto.
Dos tais sofrem humilhações e muitos são escorraçados em seus lares, e como pessoas muito sensiveis e focadas no que almejam, bastam suas lutas pelo forte foco subjetivo de gritar que são vivos em direitos de escolha para comprovação de que a maioria consegue excelente vida financeira sem auxilio de familiares que os disciminaram e praticamente os afastaram de seu convívio.
E o que fazer numa ação sucessória em que dois indivíduos do mesmo sexo realizaram uma vida em comum e na ausência de um agora se aproximam familiares para tentar dilapidar e usufruir de bens daquele que eles rejeitaram?
Essa sim deveria ser o brinde da maior conquista do ordenamento jurídico, o reconhecimento da união estável garantindo ao vivente sua condição de receber diretamente os bens e benefício do saudoso companheiro.
Outro fato é a triste realidade de nossos juizados da infância e juventude crianças estão lá prontas para serem adotadas, receberem um convívio de pessoas que as amem, independente de sua opção sexual, mas a hipocresia ronda os meios religiosos e imprensa que de certa forma distancia a verdade que está numa das opções de conceder uma esperança a tantos educandos em formação em receber um lar digno.
Um grande amigo certa vez me ensinando a desossar um rubalo na mesa sendo servida a um casal em meus áureos tempos de hotelaria disse-me que eu deveria ser menos homem e um pouco “viado”...risos de clientes a parte notei que ele queria dizer que eu deveria ser mais sensível e fazer o que de melhor pudesse naquele momento...não ser tão duro e rígido sob pena de estraçalhar o peixe as vistas e sob pena de rejeição das testemunhas que deles iriam se alimentar.
Devemos ser menos rigidos e aceitar essa evolução nos relacionamentos sociais.