Eliza Samudio – A morte anunciada.
Fernanda Faria, Victoria Sanders ou que nome usasse Eliza Samudio em filmes de sexo, não interessam, não justificam o crime hediondo que se vislumbra neste momento em que as investigações policiais são aprofundadas no caso Bruno/Eliza, de repercussão nacional.
Infelizmente não posso dizer que ela usa estes nomes, porque me parece que embora as investigações ainda não tenham terminado, é conclusiva na lógica de qualquer pessoa, a morte da modelo, que estendia suas atividades para os filmes pornôs, programas sexuais, e exercia sua atividade de maneira exclusiva no meio futebolístico, tendo afair inclusive com o jogador português Cristiano Ronaldo, segundo ela mesma.
Embora oculto o motivo do crime que se prenuncia, qualquer pessoa que navegue rapidamente pela web, que dispense uma relativa atenção aos noticiários televisivos, as rádios, terá a impressão que eu tive desde o primeiro momento, que este era um crime anunciado, só não teria consciência disso quem não quisesse.
Só um vídeo do You Tube, de poucos minutos, basta para se visualizar uma futura e certa tragédia, e acompanhem meu raciocínio:
Considerem a vida anterior e a atual da modelo, no momento em que fazia o vídeo, estava grávida, tinha relacionamento freqüente com Bruno, como uma amante, neste momento não, mas segundo palavras dela mesma viveu as expensas do jogador em apartamento pago por ele, e finalmente vivia uma acirrada contenda com o atleta, e sabe-se lá que espécie de exigência fazia, porque convenhamos, pode acontecer, mas é difícil alguém matar ou mandar matar apenas para não assumir um filho, embora o jogador tenha forçado um aborto e Eliza optou por ter o filho, e era alvo de disputa litigiosa no tocante a paternidade, no momento em que Eliza desapareceu.
Bruno, embora pouco se digam a respeito de seu passado, era dado festas regadas a bebidas, drogas e mulheres, as íntimas amizades dele resumem o tipo de índole do goleiro.Um homem que se envolveu com uma garota de programa e devido a falta de cuidados, com esta teria tido um filho, se fossem pessoas comuns, e esta história fosse uma entre muitas que lotam as delegacias de mulheres do país, seria normal, mas convenhamos, para um pedreiro ser pressionado a assumir um filho é uma coisa, mas para uma pessoa de posses e ligada a pessoas suspeitas é diferente.
A minha conclusão de que era sim um crime anunciado além destes raciocínios, é a de que a impunidade campeia no nosso país, e, além disso, Eliza Samudio sabia qual o grau de periculosidade de seu amante, era pra mim só uma questão de tempo, pois me desculpem as moralistas e feministas de plantão, é cristalino como o ar e pode ser visualizado por qualquer ser humano que Eliza Samudio morreu, por ter feito exigências outras a Bruno que não somente a guarda do filho, e todos sabemos que no Brasil as autoridades não dispensariam proteção a alguém que fosse pedir proteção contra um pai que não quer assumir um filho, escondendo a verdadeira razão do pedido, e a conclusiva negação de proteção teve a resultante prevista.
Sempre que houver uma profunda discórdia em qualquer relacionamento humano, é claro e evidente a possibilidade de tragédias, há que se interpor entre os adversários uma firme e resoluta barreira, inclusive por sob vigilância as partes, até que destino se dê ao mérito, mas antes de tudo sem consciência de moralidade das partes belicosas dificilmente se chegará a um termo, pois mesmo que terminada a disputa, pode, devido ao reaquecimento da disputa, e irresponsabilidade das partes chegar a um termo que pode se chegar a extinção de uma das partes.
Sem esta estrada percorrida, na frieza que parecia ter, embora venha de tempo o litígio, na minha modesta opinião a parte mais forte subjugou com a extinção a parte mais fraca, porém de força ameaçadora potencial. E creiam, sempre que for acontecer isso haverá prenúncios claros a desfilar em nossas visões.
Malgaxe