NOSSA COTA SOCIAL
Só poderemos preparar pessoas melhores melhorando nossa forma de lidar com o cotidiano, existem coisas que não percebemos, mas mostram nosso lado alheio aos bons costumes e em alguns casos passa pela nossa cabeça como coisa normal. Para dar um exemplo que eu diria coletivo, vi uma psicóloga entender e passar para o público de um programa de TV cujo apresentador não só aborda temáticas polemicas, mas tem lá seus telespectadores com afinidades parecidas (e é isso que a TV quer, em nome da audiência ao contrario da qualidade,) dizer que a violência sexual acontecida entre apenados mal acomodados no sistema prisional é uma coisa tolerável na base do se não tem você vai você mesmo, não sabendo ela que do jeito que acontece lá dentro aqui fora a vítima seria alguém mais frágil e portanto de qualquer modo tratar-se de uma prática sempre abominável e os órgãos de segurança deveriam dar mais atenção a isso.
Nas ruas todos são estranhos e se há diálogo é um monossilábico possível de agressividades já que a impessoalidade e a pressa ganham corpo contra a afabilidade e a familiaridade. Nas cobranças de direitos violados não existe vocabulário cordaz, porque considera-se que um possível erro foi uma leviandade e isso apimentado por orientadores jurídicos que também deparam contra pares do outro lado ampliando um problema que em muitos caso resolveriam com a tentativa de ver seu tamanho menor no início.
No trânsito os condutores também não são pessoas comuns porque "crescem" se agridem e até podem chegar a fatalidades pela ira causada. Sempre tenho mostrado mesmo em outros textos o quanto precisa parar, respirar ver onde podemos evitar problemas atentar para a gravidade do problema seguinte porque não conseguimos controlar o anterior, precisamos ser comuns para os outros e especiais para o nome eu interior, alguém precisa cruzar conosco e na condição de interlocutor abrir um sorriso e dar um comprimento espontâneo ao contrário de virar-se para o outro lado. Todos nós precisamos disso, pois faz um bem danado. Frequentemente subo no lotação e cumprimento o motorista que nunca é o mesmo porque vou em carros diferentes alguns te cumprimentam outros não mas sempre dou um jeito de mostrar a eles que estou em paz comigo e passar a eles tal estado de espírito. Nos atendimentos públicos também. Devemos ir nessa linha porque a curva da falta de tato para se sentir gente está capotando todo mundo, infelizmente. Sempre mem apraz escreve sobre isso e certamente tenho textos similares Recanto adentro porque é nossa tendência mostrar como somos ainda que de forma subjetiva, pois estamos lidando com um universos de pessoas flutuante e mentes muito variadas.