S O S Alagoas - A triste constatação de uma tragédia

Estivemos em Murici, parte de um cenário tsunâmico, onde a fúria dos deuses só não está sendo superior a solidariedade e a fé no recomeço desse tão sofrido povo nordestino.

Mil palavras serão incapazes de retratar a realidade de um pequeno corte de quaiquer das imagens de destruição que tentemos focar com nossos próprios olhos.

A mãe natureza, como toda e qualquer mãe, pelo menos foi justa, se é que assim possamos classificar, na hora de se reintegrar da posse de seus vales, invadidos pelos homens, às margens de seus rios, não dispensando prédios públicos ou privados, comerciais ou residenciais, pequenos ou grandes, pobres ou ricos, nem de oprimidos, tampouco de opressores, meia-águas, sobrados nem palacetes.

Tratando com igualdade, bares e igrejas demoronaram num só tempo, ceifando vidas de velhos e crianças, invertendo a ordem das coisas, deixando pontes embaixo dágua, caminhão em cima de casa, vaca em marquize, com as telhas no chão e o mato por cima das casas.

Uma metamorfose ambulante com o rio no meio das ruas e as ruas no meio do rio.

Essa fúria avassaladora deverá ser o mote da poesia matuta que recontruirá essas carentes cidades ribeirinhas, pobres de orientação administrativas e encantadora no amor fraterno de seu povo.

Desculpe por não relatar cenas de ladrões e saqueadores, comerciantes exploradores e nem políticos picaretas por não desejarmos que essa raça prospere.

Portanto, ajude, contribua e colabore, qualquer que seja a ajuda, o importante é participar.

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